Traumatiza ou não traumatiza?



Sabe aquela velha história de adultos que parecem que não tiveram infância, na hora de presentear a criançada com seus brinquedos favoritos acabarem traumatizando as coitadas? Quem nunca passou por isso? Lembro de uma vez após minha mãe fazer eu passar por um juramento me prometer por meses e meses uma Tartaruga Ninja, e na hora H me presentear com uma made in China de plástico vendida em camelô. Parece que a culpa se apoderou dela, pois tempos depois me deu um Donatello maneiríssimo que nadava. Dependendo da idade da criança, faz diferença entre um Ben 10 comprado no camelô por dez reais e um um pouquinho mais caro nas lojas Americanas. Na dúvida é melhor não dar nada. Veja abaixo demonstrativos do que costuma frustrar crianças por gerações e gerações.

                                                                      He Man


                                                                   Não traumatiza


                                                                       Traumatiza




                                        Tartarugas Ninja


                                                                       Não traumatiza

Traumatiza


Bart Simpson

Não traumatiza

Traumatiza


Power Ranger vermelho

Não traumatiza

Traumatiza


Shreck

Não traumatiza

Traumatiza


Comandos em Ação

Não traumatiza


Traumatiza


Homem Aranha

Não traumatiza

Traumatiza


Bob Esponja

Não traumatiza

Traumatiza


Cavaleiros do Zodíaco

Não traumatiza

Traumatiza


Lost

Não traumatiza

Traumatiza


Transformers

Não traumatiza

Traumatiza
 
    




Quatro Braços (Ben 10)

Não traumatiza

Traumatiza


Playmobil

Não traumatiza


Traumatiza


Lego

Não traumatiza

Traumatiza

E bota genérico nisso.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Jogo do Chris

Sabe aquele episódio irado de Todo Mundo Odeia o Chris, em que ele é campeão de um jogo de arcade, no tempo em que os videogames estavam ganhando sua popularidade no mundo todo? O jogo em questão é Asteróides, que logo depois se tornou um clássico do Atari. No próprio seriado mostrou uma prévia do jogo, e achei o maior barato essa reverência a esse que foi um dos precurssores dos populares games atuais, ainda mais para quem não viveu esses tempos.


Se você morreu de vontade e curiosidade de curtir o jogo que o Chris perdeu o posto de campeão, tem a chance de curtir agora clicando no link abaixo, que descobri no site http://www.polystationbrasil.com É bom saber que quase trinta anos depois podemos jogar em casa, de graça, o que os moleques da época gastavam notas em ficha nos botecos de rua, apostando, gastando horas e juntando os populares que se amarravam em assistir competição.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Casamento real



Casamento real que parou o mundo no dia 29 de abril, entre príncipe William e Kate Middleton, com comentários do babaca falando.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Luto - O mundo perde um grande herói



É com grande pesar que hoje de manhã acordei com a notícia da morte de nosso querido amigo Osama Bin Laden. Os estadosunidenzes venceram mais uma vez.
Barack Obama anunciou que comandou uma operação com um grupo pequeno de soldados em um combate de menos de quarenta minutos, em Abbottabad, no Paquistão, matando mais algumas pessoas ao redor, sem dano aos FDPs estadosunidenzes. Nosso amigo árabe nos deu uma enorme lição de apoio moral ao provar que o EUA não são tão intocáveis assim ao comandar o atentado às torres gêmeas em setembro de 2011, se bem que, é claro, é provável que o mandante fosse o próprio George W Bush. Mas quem sabe também a própria morte de Bin Laden seja equivocada (ele tem uma cacetada de sósias por aí).
Lembro que na época em que seu nome estava em evidência (2001, 2002), eu era um grande fan do cara, como muitos admiradores que ele tinha, era um grande ícone de força e cultura anti americana, e agora esses caras estão aí, comemorando no país deles, revivendo o glorioso momento de George W Buh na era do enforcamento de Saddam Hussein. Hoje sou contra qualquer tipo de violência e terrorismo, mas que os EUA merecem uma boa comida de rabo, merecem. Parece que vamos amargar muito tempo ainda o predomínio desses FDPs vermelho e azul sobre toda nação global.
Se servir de consolo, Osama Bin Laden morreu como um herói. Lamento as mortes do povo americano durante o atentados, mas, em se tratando de questões políticas e rasteira no ego, os EUA mereceram o que tiveram. O líder da Al Qaeda terá seus feitos lembrados para sempre, eternizado, endeusado como o grande gênio que foi.
Comentários nerds à parte, ele foi praticamente o criador do vlog. Vamos homenagear nosso novo Bob Marley prestigiando seus polêmicos vídeos.







Quadrinhos censurados - Memin Pinguin



Para quem não lembra ou não conhece a figura, Memin Pinguin é uma história em quadrinhos mexicana, criada em 1943 por Alberto Cabrera e desenhado por Sixto Valência Burgos. Aqui no Brasil o personagem andava meio despercebido, publicado na primeira metade da década de 90, considerando ser um gibi de qualidade duvidosa, publicado por uma editora não muito popular e pelo que me lembro de papel vagabundo, até mesmo a capa. Se não me engano a editora era Cinco. Enfim, o maior destaque do personagem afro-mexicano aqui em nossa terra foi uma escandalosa notícia nas páginas dos jornais envolvendo um conteúdo racista do gibi, em que numa historinha ele se escondia no armário de uma mulher, que, ao abri-lo, se depara com o menino, e foge apavorada gritando: ´´Socorro, um macaco!!!`` O menino, coitado, que não esperava por isso, olhava para os lados apavorado com a possibilidade de ter estado trancado com um macaco, e corre atrás da moça perguntando: ´´Macaco? Onde, onde?`` A mulher apavorada, passa a aumentar sua velocidade, achando que o menino a perseguia. Não sabia que macacos instigassem tanto pânico. Enfim, o gibi foi censurado em território brasileiro por causa dessa cena, embora continuasse circulando em seu país de origem e em outros países de língua espanhola onde fez sucesso, como Porto Rico, Venezuela, Peru, Chile, Panamá, Colômbia, e etc etc. Essa história foi a que ouvi na infância, até pouco tempo não tive outra menção ao personagem, já que nunca mais pintou o gibi por aqui. Anos mais tarde (leia-se hoje) me deu um interesse repentino em buscar as origens do personagem, o que anda fazendo hoje em dia, quem são seus criadores, a justificativa para detalhes sórdidos racistas, e descobri que sua popularidade no Brasil é tão baixa, que encontrei sequer uma página em português. Restou-me buscar nas Wikipedias estrangeiras, e dentre o que já foi citado nesse post, descobri que o personagem foi apresentado originalmente em 1940 em um história em quadrinho chamada Pepín, escrita pela escritora Yolanda Vargas Dulce, e seu nome Pinguin chegou a ser encurtado para Ping, já que seu nome original era sinônimo de pênis em alguns países, mas anos mais tarde acabou sendo publicado por seu nome natural mesmo. O gibi continuou fazendo sucesso onde era publicado até 2008. Vendo suas imagens, percebi que o personagem foi usado em campanhas, inclusive contra o racismo e a presidência do Barack Obama. Também li uma viagem de que é estudada uma proposta de levar os personagens dos gibis às telas.


Quanto a questão do racismo, parece que é comum nas historinhas do personagem do Alberto Cabrera. Li uma sinopse que Memin e seus amigos vão numa sorveteria do Texas e o vendedor diz que lá não atendem negros. Em defesa do autor, acredito que a intenção não é esculachar os negros, e sim uma crítica social. Não li uma só história, mas acho que provavelmente se pareçam em alguns parâmetros com o seriado do Chris, que até então não sofreu nenhuma censura. Devemos lembrar que o autor é mexicano, e lá a tolerância à menção de preconceito racial deve ser mais tolerado, já que é um país em que se permite, numa novelinha infantil, uma menina patricinha tratar seu coleguinha de classe afro mexicano como ´´negro nojento``.