O filme 2012 reabre a velha discussão, que nem é tão velha assim, sobre o eminente fim do planeta que está a se aproximar. A situação nosa realmente é crítica, desastres ambientais, a fúria da natureza se voltando contra nós, coisas preocupantes que nos assustam cada vez mais, quase sempre atribuídas às nossas ações que corroboram para o desequilíbrio ecológico. É preocupante, mas será que se nos esforçarmos para reverter a situação (veja bem, não que todos estejam se esforçando em algo, o ser humano realmente parece não se importar com nada, mas eu digo ´´se``) nosso planeta ainda teria jeito? Pois bem, caso não tenha, pessoas na flor da idade assim como eu não deveriam se sentir culpadas por ter nascido já no comecinho do fim, quando o mundo já estava apodrecido pelas ações de nossoas antecessores. Também não acho que seja boa idéia botar crianças no mundo até que tenhamos sinais de que nosso nicho esteja dando sinais de melhora. E se caso vejamos o mundo descambar de camarote a solução é assistir sorrindo, sem desesperos, sem pânico. Rir da tragédia ainda é o melhor remédio, o humor é uma arma. Certa vez assistindo ao programa do Datena na Band, vi uma matéria de uma enchente em São paulo provocada por fortes temporais, e embora notasse indignação por parte do apresentador, também percebia o tom de humor em sua voz e o seu deboche peculiar quando se referia a uma situação difícil das pessoas, inconscientemente partindo da premissa ´´melhor rir do que chorar``. O mesmo se aplica para qualquer situação, como diz o ditado ´´se tá no inferno, abraça o capeta``. Vamos rir, vamos debochar, vamos achar graça nas enchentes, nos tsunamis, no mar que afoga a gente, dos furacões, dos ventais que arrastam casas, prédios, carros e pessoas, vamos rir das calamidades, vamos rir do aquecimento global, vamos rir do desespero das pessoas, vamos rir de cada morte provocada pelo calamidoso e implacável desequílibrio ambiental, vamos rir da revolta da natureza, vamos rir do fim do mundo. Vamos lidar com tudo isso como se fosse um espetáculo causado não pela nossa ignorãncia e maldade, e sim por termos simplesmente vivido. Não temos culpa de nada, a vida humana e a superpolução das últimas décadas é que culminarão nisso. Vamos lidar com as tragédias ambientais que ceifam vidas como um espetáculo que somos obrigados a assistir e que não podemos fazer nada a não ser nos divertir. Rir sempre vai ser o melhor remédio.
Duro que até as pessoas que respeitam a natureza vão se ferrar por causa dos idiotas suicidas que a destróem.
ResponderExcluirPois é, concordo com a Pri!
ResponderExcluirSeu blog tá muito legal!
Parabéns!
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