segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Gibis Changeman e Jaspion da Ebal




























Faz anos e anos que ando procurando páginas escaneadas dos gibis antigos do meu tempo de infância dos seriados Jaspion e Changeman da editora Ebal (editora que já foi pro espaço, né?). Por sorte uma alma caridosa pôs na Net dois gibis completos, além das revistas posters e umas outras capas de revistas antigas, algumas até da Abril Jovem. Um grande achado no blog http://gibitokusbrasil.blogspot.com vale a pena dar uma conferida, uma boa lida, e até mesmo salvar as páginas, é uma raridade. Da Ebal ouso dizer que tive todas, e a maioria da Editora Abril Jovem, que ´´reinventou`` personagens como Jaspion, Changeman, Black Kamen Rider, os lançando num universo influenciado pela Marvel e Dc comics. Só não imagino como o cara conseguiu conservar essas relíquias. Vamos torcer para que o dono do site poste páginas de mais números.

Os Gibis:
Para quem não viveu os bons tempos da época dos seriados Tokusatsus que pipocavam aqui no Brasil, eu explico qual é a desses gibis da Ebal em formato americano. Na verdade se tratava de uma adaptação dos próprios episódios dos seriados, e embora o desenho não seja lá essas coisas, é uma experiência mágica para um moleque ver seu heróis transpostos ao papel e levá-los aonde quiser, e ler na praia, em casa, no supermercado, na praça, na escola... Claro que os desenhistas brasileiros faziam uma mudança aqui e ali, como um livro adaptado às telas. Os gibis em geral tinham duas histórias, uma do Jaspion e outra dos Changeman (mais tarde vieram gibis do Jiraya, Google V, Sharivan e Giban) e cada uma tinha umas dezesseis páginas, portanto para caber a aventura completa das telas tinham que adaptar, e no geral cortavam coisa pra caramba. Mas, como o tempo e as ilusões de movimento nos quadrinhos é mais pobre que na Tv, uma cena longa de ação pode ser resolvida em três quadrinhos. 


E mesmo que hoje percebamos que os desenhos que tanto nos cativavam nos áureos tempos de moleque não são tããão bem desenhados e deixam a desejar, nos deixam novamente com água na boca ao relembrarmos da sensação que tínhamos ao ver chegar na banca cada número novo. Uma única dúvida que tenho é quanto ao critério de escolha do capítulo a ser adaptado ao gibi, já que as histórias não seguiam uma ordem cronológica. Será que escolhiam pelo monstro mais fácil de desenhar? E penso também como seria se em vez de fizerem adaptação criarem uma aventura nova. Mas aí já tinha o gibi Heróis da Tv da Abril Jovem, com a sub editora Hero Club, que adaptaram todo o universo dos Tokusatsu. Pena que os editores Marcelo Cassaro e Alexandre Nagado não levavam muito a sério nossos heróis nipônicos, e acabaram um dia estragando tudo. Breve farei um post sobre isso.

Um comentário:

  1. sou o dono do blog gibistokus brasil,citado em seu post.sou a quase 30 anos colecionador de gibis e posso garantir que virão outras edições escaneadas em breve...luilson marcelino

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