quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Carrossel brasileira



Seguindo o exemplo de brasileiração de novelas mexicanas como fizeram com Rebelde, o Sbt começa a gravar em outubro a versão nacional da novela Carrossel, adaptada pela mulher do Sílvio Santos, Íris Abravanel. Só não escolheram ainda a personagem que para mim é a principal, a professora Helena, dizem por aí que quem vai faze-la será Lívia Andrade, mas o Sbt não divulgou oficialmente. Até a Maísa e o Alexandre Frota vão participar. A Maísa vai ser a Valéria (aquela menina cdf que usava óculos, namorada do Davi), já o Frota não faço idéia de quem vai ser, meu palpite é que seja o pai do Jaime Palilo, um mecânico brucutu e cabeça dura.
Sempre adorei Carrossel, assistia muito as reprises que passava no Sbt da versão original mexicana. Logo depois veio a versão americana (Carrossel das Américas), essa sim eu fiz questão de não assistir, mesmo tendo todos os personagens em versões adaptadas, creio que estragou o charme original. Anos e anos mais tarde veio uma terceira versão da novela, Carrossel 2 - Viva as Crianças, que na verdade devia ser Carrossel 3, mas como essa também era mexicana, foi a que mereceu tal título. Acompanhei amarradão e gostei muito da novela, do começo ao fim, que ousava misturar ficção científica no meio das historinhas dramáticas dos personagens. Os personagens que eu mais gostava eram o Paulo Guerra, nome do personagem na versão original, e em ´´Viva as Crianças o nome dele era Damião (sempre imaginei que fosse uma referência ao Damien de A Profecia), e que ganhou um bordão novo na segunda versão (glub glub) e um visual mais style, como o boné, e o seu parceiro inseparável, Cokimoto (Yuri na segunda versão) embora eu me identificasse mais com o Cirilo. Claro que na minha infância também fantaseava com uma mina como a Maria Joaquina (Simoninha em Viva as Crianças), linda e cheia de personalidade, e o temperamento cruel dela mexia comigo de uma maneira que me fez me interessar mais pelas malvadas. Depois dela, minha musa era a professora Helena, que conseguia ditar regras sendo amável e respeitosa ao mesmo tempo, o que não podia ser diferente, não dizem que a primeira ´´namoradinha virtual`` de todo moleque são as professoras? Pelo que me lembro de Carrossel das Américas, o nome do Cirilo era Martins, que doido, hahahaha.
Como todo folhetim e como toda escola primária da vida real, em Carrossel tinha todos os tipos de moleques. Tinha o pegador (Davi, o único que tinha namoradinha), o líder (Jaime Palilo), os bagunceiros (Paulo Guerra, Mário e Cokimoto), a vítima de bullyng (Cirilo), a cdf (Valéria), a Patricinha (Maria Joaquina), a gordinha gulosa (Laura), o galã (Daniel) e por aí vai. Claro que tinha mais personagens, mais professores, a diretora chata, o zelador bonzinho que chamava os alunos de adoráveis diabinhos, mas são tantos personagens que não consigo me lembrar de todos. As meninas dessas versões anteriores já cresceram e viraram mulherões, como a Maria Joaquina (agora sim posso sonhar com ela. Brincadeirinha), que um dia aí eu a reconheci numa outra novela mexicana e cheguei a me emocionar por ter reencontrado um personagem querido da minha infância (snif, snif) como vocês podem ver no vídeo abaixo. Cheguei a exclamar: Maria Joaquina!





O nome da mina é Ludwika Paleta, e para alegrar ainda mais seus fans desde o tempo de moleque e conquistar novos, ela protagonizou um ensaio sensual da hora que você confere clicando aqui. É, aquela patricinha chata e metida cresceu. E como cresceu (!!!)






O que esperar da versão nacional da novelinha que nos agradou bastante quando crianças? Pelo que vi na foto acima o elenco está bem fiel ao original, mais até que o de Viva as Crianças. Tomara que ao menos chegue perto das versões originais mexicanas, diferente do que fizeram com Rebelde. Essa reciclagem toda me faz lembrar de Betty, a Feia, novela original colombiana que já teve sua versão mexicana, americana e claro, brasileira, com o Cabeção da Malhação sendo o irmão da protagonista. 

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