sábado, 19 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Tokusatsus que (quase) ninguém conhece
Não é só no Japão que são lançados heróis coloridos, de armaduras de metal ou de nylon, que viram Power Rangers quando exibidos pelo mundo afora. Até o Brasil (!!!) teve o seu Super Sentai http://orgulho-nerd.blogspot.com/2009/01/mega-powers.html O Metal Hero mais famoso por aqui é o Insector Sun, e influenciado por este vieram os Blast Rangers, feito por um grupo de amigos gaúchos filmado em VHS e com armaduras de papelão, que infelizmente teve o canal do Youtube excluído, não se sabe o motivo, talvez posteriores constrangimentos, e Mega Powers, que eu já fiz um post nesse blog. Clica no link aí em cima. Lançado pela Vídeo Brinquedo, Mega Powers foi a mais pomposa produção desse estilo, mas subiu no telhado, provavelmente por falta de verba, tendo sido lançado em DVD com três episódios (estavam previstos no mínimo seis).
Embora o canal da produção tosquíssima Blast Rangers tenha sido excluído, tem um vídeo circulando a respeito de uma suposta volta do grupo. Trata-se de nada mais que um grupo de dança usar o uniforme do grupo para um vídeo promocional, que o criador da série gentilmente emprestou.
Não posso me esquecer do Trio Marcial Fightman, que não passou do trailler e logo subiu no telhado. Também pudera. No Brasil já é difícil pra meireles produzir curtas, ter cacife e equipe bem disposta para isso, ainda mais em se tratando de um sentai, por mais boa vontade que os caras tenham. Marcial Fighter pelo que podemos ver se tratava de um grupo com uma galera mais velha, já começando a ter problemas de calvície, o que gerou gozações por parte de alguns.
Alguém aí já ouviu falar de Sport Rangers? Um grupo genérico tailandês. O que salva é que por ser oriental, o grupo preserva características do estilo, como olhinhos puxados e as músicas com o idioma de som parecido:
Isso sem contar um grupo francês (pode?) com o sugestivo título France Five:
Mas há controvérsias. Se você viu essa tosqueira, vai achar a seguinte mais auto nível, também de título France Five, e em áudio japonês. Difícil saber quem é o legítimo France Five. Os registros são só esses dois grupos.
É claro que isso não é tudo. Deve ter uma cacetada de nerds produzindo nesse exato momento a sua versão tosca de tokusatsu que mais tarde estará pipocando no youtubes da vida. Infelizmente o que mais nos interessa, que são os originais japoneses, estão correndo pelo mundo todo sob a maldição dos Power Rangers. Ainda bem que nos resta os DVDs e a nossa amiga Internet que nos ajuda a disponibilizar as obras primas para download. Boa sorte para esse pessoal que segue o exemplo e tem como ídolos os Tokusatsus da terra do sol nascente. E você, já fez sua versão?
Leia também
Paralelo de Comparação entre os robôs dos seriados tokusatsu da década de 80
http://orgulho-nerd.blogspot.com/2010/05/paralelo-de-comparacao-entre-os-robos.html
Mega Powers, os Power Rangers brasileiros
http://orgulho-nerd.blogspot.com/2009/01/mega-powers.html
Mitos e curiosidades sobre o Esquadrão Relâmpago
http://orgulho-nerd.blogspot.com/2010/05/mitos-e-curiosidades-sobre-o-esquadrao.html
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Parabéns Paris!!!!!!!!!!!!
Hoje 17/02 é aniversário da nossa musa, a loiraça Paris Hilton. A diva dos nerds (pelo menos desse nerd) hoje torna-se uma balzaquiana e por muitos anos ainda nossa paty vai estar ocupando em nossos corações o altar reservado às minas fodas de verdade, de personalidade forte, que não tem essa frescura de esconder a idade, e um poço de talento em charme e formosura. Vida longa a Paris!!!!!!!!!!!!! Ela merece uma comemoração à altura, muitos anos de sucesso e que não esqueça de nos visitar mais vezes, meros mortais adoradores dessa deusa.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada
Matéria publicada na revista Mais Mulher de janeiro/2011 Votuporanga - SP
Velhos demais
Edmundo e Lúcia,dois dos protagonistas das aventuras na terra de Nárnia, perdem a inocência e não mais retornarão ao mundo de Aslam.
A Viagem do Peregrino da Alvorada é de fato o livro mais rico e denso das Crônicas de Nárnia, série do escritor irlandês C. S. Lewis. É tão fragmentado que era difícil imaginar como caberia cada detalhe das aventuras em uma adaptação de pouco mais de duas horas, ficando mais claro o porque da Disney ter abandonado o projeto. Dirigido por Michael Apted, o terceiro filme das Crônicas conta a história do retorno dos irmãos Pevensie Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) à Nárnia, ao lado de seu detestável primo Eustáquio Mísero (Will Poulter), que substitui os dois irmãos mais velhos, Pedro e Susana, que por chegarem à idade adulta não mais voltarão ao reino da fantasia que é Nárnia. Como nos filmes anteriores, os três vão parar lá de maneira inusitada, através de uma pintura de um barco na parede da casa de Eustáquio, sendo resgatados em alto mar por Caspian (Bem Barnes), agora rei de Nárnia, velho amigo dos irmãos Pevensie e sua tripulação a bordo do navio Peregrino da Alvorada. Além de Caspian, os irmãos reencontraram Ripchip a bordo, o valente rato, que a princípio causou arrepio a Eustáquio assim como as demais criaturas falantes, que partiam em uma missão em busca dos sete Lordes banidos de Nárnia. Já Ripchip tinha um desejo enorme de conhecer o país de Aslam, onde diziam estar no final do mundo.atuais
Adaptação para as telas
Não é a primeira vez que a saga das Crônicas de Nárnia é adaptada com atores reais. Nos idos de 1988;90 foi produzida para a emissora britânica BBC em vários capítulos adaptação dos livros O Leão, A Feiticeira e O Guarda-roupa, PrincípeCaspian, A Viagem do Peregrino da Alvorada e A Cadeira de Prata, com efeitos visuais pobres e atores interpretando seres que hoje teríamos somente por computação gráfica (Ripchip, por exemplo, foi interpretado por um anão). Ainda assim é um clássico bem pouco conhecido na nossa terra, mas foi lançado em DVD pela Focus Filmes e pode ser encontrados nas melhores lojas. Vale assistir e fazer as comparações com as versões atuais.
Como não podia ser diferente, o último filme teve a história bastante mutilada e fora de cronologia. O percurso que a tripulação seguiria no decorrer da viagem, de acordo com a história original, era a seguinte:
1 - O Navio desembarca na Ilha Solitária, onde os meninos e Ripchip são capturados por fanfarrões e levados para serem vendidos como escravos, enquanto um homem ´´compra`` Caspian, sendo ele na verdade um dos sete Lordes desaparecidos. A ilha estava sendo governada de maneira negligenciada por Gumpas, e este, receoso pela volta do rei, não oferece resistência quando ele nomeia o Lorde desaparecido como duque e abole o comércio dos escravos.
2 – A tripulação enfrenta uma tempestade em alto mar, que destrói parte do navio e estraga grande quantidade de alimentos. Desembarcando na ilha mais próxima fazem uma busca por madeira e comida, e Eustáquio acaba se metendo em uma enrascada ao cobiçar os tesouros encontrados na ilha. Experimentando um bracelete amaldiçoado acaba transformando-se num... dragão. Mas ele não fica assim por muito tempo, e antes de voltar ao normal realiza feitos úteis para seus companheiros de viagem. E assim descobrem o destino do segundo Lorde desaparecido.
3 – A tripulação é atacada por uma enorme serpente marinha, que se enrosca no navio. Todos tentam ajudar, até mesmo Eustáquio, embora em vão (na recente adaptação ele a enfrenta na forma de dragão). Ripchip tem a idéia de empurrá-la para fora do navio em vez de ataca-la.
Já em terra firme encontram um lago que explica o desaparecimento de mais um Lorde, porém suas águas despertam a ganância, fazendo Edmundo e Caspian se estranharem. Antes de abandonarem o lugar, Ripchip nomeia a ilha de Água da Morte.
4 – Na ilha mais próxima, misteriosos seres invisíveis fizeram com que Lúcia, a única que podia ajuda-los, invadisse a torre de um mago local, pegasse seu livro de magia e revertesse o encanto que lançara sobre eles. Ao folhear o livro Lúcia fica particularmente interessada por um encantamento de beleza, desejando por breves momentos ser mais bonita que sua irmã Susana. Depois de conjurar a magia para os seres invisíveis, a garota conhece o mago em questão, Coriakin, e fica admirada ao ver que é um boa praça, e os seres invisíveis, anões transformados em monópodes, seres de uma perna só, no meio do tronco, de pé enorme na extremidade, que pulam feito sapos e recebera carinhosamente de Coriakin o apelido de Tontos.
5 – O navio atravessa um denso nevoeiro que escurece tudo a seu redor e encontram um pobre homem à beira da loucura, o acolhendo. Este homem revela-se como mais um Lorde e explica que aquela região é onde os sonhos se tornam reais, mas veja bem, os sonhos no sentido literal, não os desejos.
6 – O Peregrino desembarca numa bela ilha na qual se encontra uma mesa farta de alimentos e três homens mergulhados num sonho encantado de muitos anos, que não tardam a serem reconhecidos como os três Lordes restantes. Lá conhecem Ramandú, uma ´´estrela em repouso`` e sua filha, se apresentando em forma atraente sobretudo para os rapazes. Para quebrar o encantamento a tripulação deverá navegar até o Fim do Mundo ou o mais próximo que conseguirem e regressarem deixando ao menos um deles por lá. Vai ser a hora deles cumprirem a missão, chegarem ao país de Aslam, ou não, e regressarem em segurança à ilha, deixando para trás um companheiro de viagem.
Quem assistiu ao novo filme viu que as sequencias da jornada estão em ordem diferente, mas estão ali, marcando presença, com uma ou outra alteração. Nessa nova versão, além dos tripulantes do Peregrino da Alvorada também seguem viagem um homem à procura de sua esposa em companhia de sua filha. Eustáquio se mantém como dragão por mais tempo e passa a ter atitudes heroicas, além de esboçar um sentimento de amizade por Ripchip. A relação entre Ripchip e Eustáquio, aliás, foi uma das mais densas de todo filme. Ripchip o chama para um duelo ao flagra-lo saqueando uma maçã da dispensa (no original ele pegava às escondidas um copo d água da limitada quantidade do navio), e parecia ter muita coisa a ensinar ao indisciplinado rapaz se tivesse tempo. Mas, fiel ao espírito do livro, Eustáquio não abandonava seu diário, no qual despejava sua opinião sobre as situações e os colegas que não teria coragem de falar cara a cara. Caspian nutria uma estreita relação de amizade com Driniam, um marujo que acima de tudo era seu braço direito, e, talvez a relação mais forte e significativa para quem acompanhou a trilogia é a dupla Edmundo X Feiticeira Branca. Nos livros de C. S. Lewis Jadis não mais dá as caras após seu fim em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-roupa, mas no cinema é bem diferente. A Feiticeira aliciava o mais velho dos Pevensie no segundo filme, Príncipe Caspian, através de um espelho, o qual Edmundo foi o único capaz de quebrar. Todo mundo sabe que o uso do espelho é uma linguagem usada para mostrar personalidade oculta, contraposta à realidade. Já nesse último longa, a Feiticeira surge a Edmundo, nos momentos finais, com uma proposta tentadora; deixa-lo ser o ´´seu rei``, justamente no território sombrio onde os sonhos se tornam realidade. O garoto quase sucumbe. É fácil concluir que negativamente ou não, mesmo o espírito de Jadis tem uma grande ligação com Edmundo, o primeiro filho de Adão que vira e des de já muito rebelde, que foi seduzido por docinhos ou propostas de tornar-se príncipe. E no último encontro era impossível não perceber as mudanças significativas do rapaz, agora um homem valente e voluntarioso, bem diferente do garotinho em sua primeira visita à Nárnia.
Adeus Terra de Nárnia
Edmundo e Lúcia enfim atingem idades semelhantes à de Pedro e Suzan e A Viagem do Peregrino da Alvorada encerra sua participação na série, embora os produtores tenham demorado tanto para levar o longa adiante, que os personagens aparentavam mais idade do que deveriam. Resta agora saber até onde vai o interesse do público pela cine-série. A próxima aventura seria A Cadeira de Prata, oficialmente o sexto livro das Crônicas, que conta a história de Eustáquio ao lado de sua nova amiga, Jill Pole, uma menina que sofria bullyng na escola.
Gibis Changeman e Jaspion da Ebal
Faz anos e anos que ando procurando páginas escaneadas dos gibis antigos do meu tempo de infância dos seriados Jaspion e Changeman da editora Ebal (editora que já foi pro espaço, né?). Por sorte uma alma caridosa pôs na Net dois gibis completos, além das revistas posters e umas outras capas de revistas antigas, algumas até da Abril Jovem. Um grande achado no blog http://gibitokusbrasil.blogspot.com vale a pena dar uma conferida, uma boa lida, e até mesmo salvar as páginas, é uma raridade. Da Ebal ouso dizer que tive todas, e a maioria da Editora Abril Jovem, que ´´reinventou`` personagens como Jaspion, Changeman, Black Kamen Rider, os lançando num universo influenciado pela Marvel e Dc comics. Só não imagino como o cara conseguiu conservar essas relíquias. Vamos torcer para que o dono do site poste páginas de mais números.
Para quem não viveu os bons tempos da época dos seriados Tokusatsus que pipocavam aqui no Brasil, eu explico qual é a desses gibis da Ebal em formato americano. Na verdade se tratava de uma adaptação dos próprios episódios dos seriados, e embora o desenho não seja lá essas coisas, é uma experiência mágica para um moleque ver seu heróis transpostos ao papel e levá-los aonde quiser, e ler na praia, em casa, no supermercado, na praça, na escola... Claro que os desenhistas brasileiros faziam uma mudança aqui e ali, como um livro adaptado às telas. Os gibis em geral tinham duas histórias, uma do Jaspion e outra dos Changeman (mais tarde vieram gibis do Jiraya, Google V, Sharivan e Giban) e cada uma tinha umas dezesseis páginas, portanto para caber a aventura completa das telas tinham que adaptar, e no geral cortavam coisa pra caramba. Mas, como o tempo e as ilusões de movimento nos quadrinhos é mais pobre que na Tv, uma cena longa de ação pode ser resolvida em três quadrinhos.
E mesmo que hoje percebamos que os desenhos que tanto nos cativavam nos áureos tempos de moleque não são tããão bem desenhados e deixam a desejar, nos deixam novamente com água na boca ao relembrarmos da sensação que tínhamos ao ver chegar na banca cada número novo. Uma única dúvida que tenho é quanto ao critério de escolha do capítulo a ser adaptado ao gibi, já que as histórias não seguiam uma ordem cronológica. Será que escolhiam pelo monstro mais fácil de desenhar? E penso também como seria se em vez de fizerem adaptação criarem uma aventura nova. Mas aí já tinha o gibi Heróis da Tv da Abril Jovem, com a sub editora Hero Club, que adaptaram todo o universo dos Tokusatsu. Pena que os editores Marcelo Cassaro e Alexandre Nagado não levavam muito a sério nossos heróis nipônicos, e acabaram um dia estragando tudo. Breve farei um post sobre isso.
Razões para amarmos o Marty McFly
Homens:
Ele viaja no tempo.
A namorada dele é uma gata.
Ele ´´inventou`` o Rock n Roll.
Anda num skate voador.
Até a mãe dele o achava ´´um sonho``.
Deu conselhos de como pegar mulher para o próprio pai antes mesmo de ter nascido.
Mulheres
Ele tem um DeLorean.
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