quarta-feira, 3 de julho de 2013

Madenka, o One Piece brasileiro


Infelizmente a Ação Magazine  não vai para frente. Problema de distribuição terrível, atrasos, o site fora do ar e quando se pensava que a publicação enfim foi para o saco eis que leio por aí que vai ter um terceiro número (veja só, a primeira edição é de 2011). Resta saber onde, quando e se. O que é uma pena, pois o almanaque contava com publicações legais, como Madenka, para mim a melhor seriezinha da Ação por mais que  tivessemos pouquíssimo contato com ela.  Produzida pelo mangaká piauíense Will Walbr, a série conta a história de Madenka, um menino com dons especiais que vive no norte ou nordeste do nosso país, não sei ao certo, uma mistura de mundo real com os mitos originários dessa terra, como Saci Pererê, entre outras coisas, que trabalha como feirante para Batála, um porco do mato que nas horas vagas também é seu mestre e enxerga nele o potencial que o garoto não quer enxergar, recusando as propostas de largar sua Terra e seus amigos para acompanhá-lo numa jornada. No primeiro capítulo ele enfrenta uma criatura que roubou os olhos de uma loba sexy com o naipe da Lara Croft, sobrinha de Batála, incentivado por seu mestre, já que desde o princípio não queria ser mais do que ele mesmo. Além disso o garoto joga num time de futebol da região apesar de não ter muito talento com a bola. 
Mas pelo andar da carruagem vai ser difícil acompanhar as aventuras desse herói do Mangá nacional. De linguajar característico da região, traços de personalidade própria que muitas vezes carrega influências não só de mangá mas que é até melhor assim, dando mais liberdade visual de expressão, o enredo original  e publicado num almanaque que fazia questão de seguir o padrão nacional de leitura sem essa frescura de virar pelo avesso, Madenka tinha de tudo para se tornar a melhor versão de uma série shonem 100 % brasileira. 


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