Muita gente des de sempre vem me perguntando qual é meu filme favorito, aí eu lembro que é uma perguntinha clássica que encontramos em qualquer enquete idiota, tipo perguntas de redes de relacionamentos, essas coisas. A questão é que é uma pergunta difícil para nós que vemos muitos filmes. Mas, baseado num trabalho de um professor meu de críticas cinematográficas, selecionei os dez melhores filmes que assisti, o que também foi difícil, pois tinha que escolher bem de modo que só ficassem exatamente os dez preferenciais, e isso significava eliminar uns e trocar outros. Enfim, a lista que eu fiz ficou essa abaixo, mas esqueçam a colocação, elas não obedecem uma ordem exata. Será que daqui a algum tempo eu vou considerar fazer uma nova lista? Provavelmente não. Essa lista vai ficar intacta, afinal, não estão ali à toa, são filmes que me encantaram por toda minha vida.
Inovador e tocante, apelativo, mexe com as emoções. Os franceses são caprichosos e a Mônica Belluci é a maior gata. E também, umas nuances mais animalescas nossas insistem que o filme nos deixa excitado. Vai saber.
2 - Lua de Fel
Filme romântico ou não, é bonito de qualquer jeito. O diretor é o maioral. Difícil não se identificar com o adorável cafageste e artista frustrado que é o personagem de Peter Coyote. Suas extravagâncias é lugar comum na mente de qualquer homem de qualquer idade e em qualquer fase.
Vale para as duas versões. Melhor filme infantil que assisti depois de grande, tem um quezinho de terror. As musiquinhas também são um show de bola. Tudo se salva, a identificação com as crianças, as mensagens passadas, e de tão intenso os Oompa Loompa ainda metem medo em muito adulto que assistiu o filme quando criança.
4 - Cáligula
Filme fera. O cara era fera mesmo. Divertido pacas, embora a gente saiba que nosso ´´herói`` não fazia coisas, por assim dizer, bonitas. Exemplo de filme épico para mim, está tudo lá, a origem do herói, sua tragetória, suas fraquezas, sua falta de compreensão e seu declínio. E mistura bem fantasia com realidade.
5 - Kill Bill
Os dois volumes. Assisti tantas vezes por tanto tempo que já nem lembro quantas. Filme bonito, com muita ação, e uma gata loira que não perde a sensualidade nem quando corta os caras no meio. ´´O-Ren Ishii, tem mais capangas para eu matar?`` Essa gata me mata.
6 - De Volta para o Futuro
Os dois primeiros, o último não me conquistou tanto assim. Filme de infância, adolescência, enfim, filme para a vida toda. Vou guardar para sempre as experiências do meu contato com esse mundo nerd, de viagens temporais, cientistas loucos, banda de garagem, artistas frustrados, perspectivas para um futuro cheio de altas tecnologias, carros voadores, falta de sorte com as garotas, bullying na escola... a família McFly tem semelhança com uma certa família Tejo por aí. Falei.
7 - O Exorcista
Referência de filme de terror dos bons. Já me meteu medo pra caramba. Até agora não fizeram nada igual, nem mesmo fantasmas orientais se comparam com a maquiagem setentista no rosto da Linda Blair.
8 - Gasparzinho
Não podemos ignorar os filmes que nos emocionaram quando criança, embora eu não fosse tão criança assim quando o assisti pela primeira vez (17 anos, mas disfarça). Meu lado infantil fez questão de botar esse filme na lista. De qualquer maneira, o filme tem bastante a ver com a minha adolescência. E o trio assombroso é um show à parte.
9 - Laranja Mecânica
Qualquer grupo chulé de pitboys ou skin heads ainda é batizado carinhosamente de Laranja Mecânica. O filme é excelente, o que não podia ser diferente ao ser dirigido por Kubrick. Futurista, gênero que me atrai, aquele conceito maniqueísta, de ruas limpinhas, gangues disputando tapas e que ainda se ouve fita cassete e se usa máquina de escrever. O figurino da gangue é estiloso e de personalidade, e aprendi com o filme que é possível chapar tomando leite e que ópera é música de macho. Seguindo a tendência profeciada pela história, os jovens hoje tem seu dialeto próprio.
10 - Cama de Gato
Melhor filme nacional que já assisti, foi feito com baixíssimo orçamento e conta com Caio Blat no elenco, ator de status global (!), e uma participação de Bárbara Paz. Mescla humor com tragédia e o gênero simples e despretencioso atrai a atenção. Trilha sonora desonhecida, mas com músicas boas. Criticado bastante, mas o filme é bom e eu recomendo.
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