quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Blog em recesso


Ficarei um tempinho em confinamento trabalhando em projetos particulares. 
Mas logo logo o blog volta com mais novidades, não deixe de acompanhar. Até mais.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Batman - O Cavaleiro das Trevas Resurge - Crítica

Texto publicado na Revista Mais Mulher





O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Sem dúvida o melhor filme de herói do ano, Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge encerra a trilogia de Christopher Nolan com chave de ouro. Com quase três horas de duração o longa vai além das expectativas e ainda nos deixa com um gostinho de quero mais. Dos acontecimentos do último longa para cá (O Cavaleiro das Trevas, 2008) oito anos se passaram e Gothan já não precisa mais do homem morcego, estando ela agora em vigor da lei Dent, decretada após o promotor da cidade Harvey Dent (Aaron Eckhart) ter se tornado um símbolo ao ser morto, recaindo sobre Batman o injusto fardo de seu algoz. Mesmo assim, com o sentimento de dever cumprido, Bruce Wayne (Christian Bale) resolveu pendurar o uniforme de morcego. É aí que entra em cena Bane, encarnado por Tom Hardy (Guerra é Guerra!), um ameaçador terrorista repleto de testosterona e massa muscular que, com sua voz potente e chiada a La Darth Vader cujo som sai através de sua máscara não fica devendo nada para o Coringa de Heath Ledger, que não foi citado neste último longa. Está certo que Bane pode não ter o carisma do palhaço assassino, mas é bem mais destrutivo e sai no braço pra valer com o homem morcego, sendo ele a principal motivação para o aparentemente enferrujado Bruce voltar à ação, para descontentamento de uns e contentamento da maioria. O inimigo do Batman foi criado já nos anos 90 para uma estratégia de alavancar as vendas da editora Dc Comics. Em um dos títulos o vilão deixa o herói paraplégico, o que rendeu, numa solução adaptada e resumida, uma sequencia de arrepiar a espinha no novo filme de Nolan. No entanto não é a primeira vez que o bombadão pôde ser visto num filme do Batman. Em Batman e Robin (1997) de Joel Schumacher, Bane foi interpretado por um ex-lutador de luta livre e sua origem era bem diferente dos quadrinhos; um cientista louco usou um presidiário para um experimento, e este acabou adquirindo músculos infláveis (!) através de tubos conectados ao pescoço, pouco cérebro e coloração de pele esverdeada, limitando-se a ser o guarda-costas de Hera Venenosa (Uma Thurman). Por coisas como essa foi a adaptação que mais gerou críticas e revoltas por toda vida cinematográfica do homem morcego. Além de Bane o longa conta com outros personagens interessantes, como Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada) como Selina Kyle / Mulher Gato que a saga estava precisando, a personagem feminina mais importante (e também a mais fálica) depois de Rachel (Katie Holmes/ Maggie Gyllenhaal). Apesar de seu charme natural a personagem passa longe de Silvia Pfeiffer em Batman : O Retorno (1992), mais folclórica e de maior durabilidade em nosso imaginário coletivo, mas se a função desse novo Batman era imprimir doses de realismo e drama, a Selina Kyle de Hathaway caiu como uma luva, embora nada se explique de sua mitologia; a alcunha de ´´Mulher Gato`` sequer existe. Joseph Gordon Levitt faz John Blake, um jovem policial que vê na imagem de Bruce Wayne o exemplo que buscava dês de os tempos de orfanato, ministrado pela fundação Wayne, e aos poucos vai provando ser um personagem importante resultando numa surpresa aos fans antigos no final. Gordon Levitt trabalhou em outro grande filme de Nolan, A Origem (2010) que, aliás, conta com participação de muitos nomes da nova saga do cavaleiro das trevas. Outro nome dos quadrinhos a estar presente é Miranda Tate (Marion Cotillard), milionária filantrópica forte candidata a interesse amoroso de Bruce, e apesar da aparentemente participação sem importância torna-se uma das peças-chave para o desenrolar  da narrativa. De veteranos ainda contamos com as excelentes participações de Gary Oldman como o cúmplice exclusivo do demônio interior de Bruce, Comissário Gordon, Morgan Freeman, que não saiu de cena com seu Lucius Fox mesmo depois de muito tempo de sumiço do morcegão, e por último, o personagem tão querido quanto o principal, o Alfred de Michael Caine, o verdadeiro pai de Bruce. A trilogia andava devendo um conflito natural entre os dois, ainda mais agora que Bruce decide retornar à atividade tempos depois de se aposentar, e assim Alfred opta pelo que podia até ser doloroso, porém a escolha certa; deixar a mansão de Bruce. O personagem fica muito tempo afastado chegando até a fazer falta, deixando os espectadores se perguntando onde ele estaria, sinal de que o mordomo de fato é importante.
A história é longa, mas não faz o espectador perder o fio da meada nem quando o herói fica longe do desenrolar dos acontecimentos. O roteiro é bem amarrado e coeso, assinado por Nolan e seu irmão, Jonathan Nolan. O considero o melhor de toda trilogia, embora quem não aprecie momentos densos possa achar que certas partes soem enfadonhas e didáticas, sobretudo a respeito dos planos malignos de destruição de Gothan, que para mim são essenciais. O diretor não erra a mão em referências aos gibis e as cenas de ação foram muito bem construídas, magistralmente a ausência de trilha sonora em uma delas deixa o clima ainda mais realista. E já chovendo no molhado, Bane é de dar medo, desde que aparece na sequencia do avião no início do filme, dando uma prévia do grande inimigo que estava por vir. O único fail foi não ter sido explicado a origem do uso da máscara (sabemos que o gás que ele inala era uma espécie de morfina, mas não o que ele tinha e porque), mas é um detalhe perdoável. O final, no entanto, não me satisfez por completo. Mas também não é o tipo de final que agrade gregos e troianos, há espectadores por gostos apoteóticos, outros por gostos de realidade palatável, e a saga infelizmente não se encerra podendo se enquadrar por igual nos dois casos.
Bat Gadgets: Por toda cine-série Batman foi o rei da bugiganga, graças a seu amigo Lucius Fox que entendia de tudo trabalhando no setor de ciências aplicadas nas empresas Wayne. Não faltavam equipamentos que Bruce quisesse, alguns deles ele levava em seu indefectível cinto de utilidades do morcegão. Pelos três filmes o homem morcego já teve o Tumbler (Bat Móvel, agora se assemelhando a um tanque. Caveirão é fichinha), Batpod (espécie de moto extraída do Tumbler), pistola magnética, periscópio flexível de fibra ótica, visores infravermelhos e de outros vários tipos, celular de sinal criptografado, bomba adesiva, Bat-Nave, aparelho ultrasônico de atração de morcego, Bat-Grample, etc.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Vergonha Alheia Records


Sabe quando você é moleque e é doido para montar uma banda de rock, tem uns amigos que tocam algum instrumento e juntos gravam um CDzinho o mais bubblegum possível? Eu também tive meu tempo assim. Mexendo nos meus CDs antigos acabei reencontrando essa querida pérola com o gostinho bom da adolescência que não volta mais, e não podia deixar de compartilhar com vocês. Talvez algumas músicas vocês já conheçam, de homenagens que já fiz com colagem de imagens em formato de videoclip, como Destrua TudoAbaixo os Playboys, Loucura Bélica, e a mais recente que postei, A Trégua, embora não fosse acompanhada por um clip. Não se impressione com a qualidade da gravação, com a ausência da bateria e do microfone falhando algumas vezes, e se eu ainda não o desencorajei a ouvir saiba que algumas das músicas são berradas para que ninguém desconfiasse que não tinham letra. Mas vá, até que não era tão ruim assim, né?