quarta-feira, 11 de julho de 2012

Os Vingadores - Crítica

Texto originalmente publicado na revista Mais Mulher



Os Vingadores.

Ainda bem vivo na mente dos fans dos personagens, o longa de Joss Whedon (Serenity - A Luta Pelo Amanhã) pode ter trazido duas impressões; a de que um segundo longa deve vir em breve para honrar / melhorar a primeira adaptação, ou a de que essa versão do grupo para os cinemas enterrou de vez os heróis. Não é para menos, desde a primeira vez que foi especulado veio acompanhado por grandes expectativas e cobranças, usada como marketing nos longas isolados dos heróis, e é uma tarefa difícil adaptar para pouco mais de duas horas toda mitologia contida no universo dos quadrinhos. A verdade é que teve personagem demais para pouca história. O filme não é ruim, mas o roteiro previsível e a ausência de uma cena ou outra mais marcante acabou dando um gostinho de quero mais. O foco ficou mesmo no Tony Stark (Robert Downey Jr, que com o seu Homem de Ferro foi o personagem mais carismático de todos), sempre batendo de frente com Steve Rogers / Capitão América (Chris Evans), pretenso líder, porém sem motivo específico, e a guerra de ego entre os dois é tão forçada que acaba dando o tom infantilizado que os produtores achavam que precisava para cativar os fans dos quadrinhos e as crianças, já que o objetivo era que fosse um filme para toda família. Falando nisso, o longa não podia deixar de mostrar os personagens quebrando o pau entre si, e a cena de luta entre Thor (Chris Hemsworth, que diga-se de passagem, só estava lá para explicar a história) e Homem de Ferro é uma das melhores cenas de ação, imagine só, mesmo que sem sentido. Completando o time temos a Viúva Negra (Scarlett Johansson) que cumpre o papel da figura feminina que faria falta na equipe, arrancando informações importantes com seu jeitinho frágil, e um Bruce Banner (Mark Ruffalo) mais maduro, que controla sua raiva, e consequentemente sua metamorfose, quando possível, sendo útil tanto na forma de Hulk quando se trata de ´´esmagar`` invasores, quanto com sua brilhante inteligência em sua forma humana, embora a aceitação do personagem tenha sido comprometida pela ausência de rosto familiar ao monstro verde (Edward Norton não estaria mais interessado em voltar com o personagem, conforme divulgado na imprensa).

A História

Loki (Tom Hiddleston), o asgardiano, sempre teve problema com seu irmão certinho e queridinho Thor. Decidido a dominar a Terra e exercer o dom autoritário que sempre desejou ter, rouba das dependências da S.H.I.E.L.D um cubo mágico que lhe confere poderes, e ajudado por uma horda de alienígenas e mantendo sob seu domínio psíquico o dr. Erik (Stellan Skarsgard) e o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), que mais tarde viria a se juntar aos Vingadores, inicia o processo de destruição maciça de nosso planeta. Esse é o momento de heróis de habilidades e poderes diferentes aprenderem a importância do trabalho em equipe e, sob a batuta de Nick Fury (Samuel. L. Jackson) que já os havia recrutado um a um em seus respectivos filmes, salvarem nosso planeta e darem a lição que Loki merece. As impressões finais é que apesar de tudo é um filme pipoca e sua publicidade fez mais barulho que o filme em si. É difícil imaginar o futuro de Os Vingadores no cinema. Será que o melhor da festa foi esperar por ela? Ainda prefiro esses heróis em filmes solo.
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