Des de que o mundo é mundo,
Claro que tem também uns equivalentes blockbusters nas produções XXX (caso você se perguntava o que significava esse triplo X nos títulos dos filmes, saiba que cada um deles representa um ´´X -Rated``, ou seja, uma classificação do quão extremo é. O de três X é a maior), é o caso da paródia de Star Wars. Considerada a produção de orçamento mais alto da indústria dos filmes adultos, o filme também foi campeão de vendas, em apenas dois dias vendeu o estimado a 20 mil DVDs. Ao contrário de muitas, esta sim foi uma produção luxuosíssima, dizem por aí que os cenários e a recriação do universo idealizado por George Lucas não deixou nenhum fan botar defeito, se saindo muito aquém das expectativas para uma paródia pornô. Sob a direção de Axel Braun para a produtora Vivid, a produção foi um exemplo de como dedicação e paixão pelo que se faz pode levar ao reconhecimento e muita grana, ouso dizer que Axel é o que podemos chamar de James Cameron dos filmes adultos. As empresas que mais costumam investir nesse tipo de produção são a Hustler, Devil´s Film, Pink Lotus, New Sensations, Adam e Eve, Smash Pictures, Good Night Media, Full Spread Entertainment e Vivid. Como já sabemos, dirigido primordialmente para o público masculino, é comum usarem pessoas fetish da mídia para o público que de forma ou outra nutrem fantasia por elas, já que as reais celebridades não estariam disponíveis para esse tipo de exposição. A Good Night Media lançou Kate Pervy, se validando da imagem da cantora americana Kate Perry para uma produção recheada de fantasias e aventuras sexuais , e a Hustler, que para mim é a melhor depois da Private, lançou um filme com a versão da já erotizada cantora Lady Gaga, com o clichezado título This Ain´t Lady Gaga (que se traduziria como ´´Essa não é Lady Gaga``. Frase que costuma anteceder títulos desse filão). O Problema é que as atrizes principais nem sempre se parecem com as moças que ´´interpretam``, creio eu que fans onanistas das verdadeiras celebridades prefiram homenageá-las assistindo apenas seus videoclips.
A Private para mim é a melhor de todas. Pelo menos é a que parece levar a coisa mais a sério. A começar pela apresentação, que tira um sarro da introdução da Columbia Pictures, trocando a tradicional estátua por uma gostosa de roupa transparente, com uma música flashback de fundo que me foge o nome. O barato é pensar que cineastas criativos que poderiam estar trabalhando ao menos num sitcom dirigem essas obras que tem como destino principal o mercado de DVD (esqueça o cine pueril que você frequenta nas ruas do centro do Rio de Janeiro e costuma ver vez ou outra uma pérola dessa, não é nada tradicional). Sempre achei que cineastas de filmes adultos, e não digo só de paródias de filmes conhecidos, começavam a carreira por serem cineastas frustrados como eu, que não vendo mais caminho a seguir acabavam embarcando num mercado de baixo custo, fácil de fazer e que dá um retorno razoável. Mas é óbvio que não quero desmerecer grandes talentos, afinal a ideia, por mais pervertida que seja, merece ser celebrada. Quem nunca quis comer uma gostosa do X Mem? Quem (falo somente dos héteros) não queria comer a Lara Croft? Quem não queria comer a Alice de Resident Evil? Ops, esse ainda não vi parodiado, fica a dica. E o que falar dos bizarros, como Os Simpsons e Os Smurfs? Será mesmo que alguém fica excitado com a Marge ou a Smurfette? Como dito anteriormente, o pessoal que assiste a essas pérolas não o fazem para ficar excitado, apenas para dar umas boas gargalhadas, como se fosse um filme de comédia. Mas vai saber, tem gente que se excita até com o anão do Pânico comendo a mulherada, não seria difícil imaginarmos que onanistas se masturbariam para uma versão erotizado de As Meninas Superpoderosas. Afinal, se o mandril do Alexandre Frota pode fazer filme pornô, por que um desenho animado não pode?
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