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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O Primeiro Livro-jogo Inteiramente Nacional

































Sempre ouço falar que a coleção Livros-jogos Aventuras Fantásticas, de Steven Jackson e Ian Livingstone foi relançada pela editora Jambô, mas nunca vi em livraria nenhuma, aliás, nunca mais vi em livraria alguma qualquer exemplar do segmento Livro-jogo/ RPG. Até aí beleza, pois os scans estão aí, disponibilizados em sites mantidos por fans da série em versões PDF, tem até mesmo versões próprias para PC desenvolvida por gente de iniciativa que você pode conferir clicando aqui. Esses trabalhos, sem fins lucrativos, tem como missão nos devolver momentos felizes e proporcionar novas descobertas, aproveitando as mídias modernas para termos as vantagens que não tinhamos antes. O que incomoda mesmo é saber que um livro foi lançado recentemente (2012) por um autor brasileiro pela mesma editora, nos moldes de Aventuras Fantásticas, e não ver nem sinal dele. trata-se de Viver ou Morrer (volta e meia confundido com Correr ou Morrer quando pergunto nas livrarias) do porto-alegrense Athos Beuren, que teve até um segundo volume lançado no ano seguinte, mas ainda é pouco conhecido, torço para que um dia a moda dos livrinhos de bolso interativos volte e muitos e muitos outros titulos sejam lançados. Pena que parece que as edições são mau distribuídas e o jeito é encomendar, mas antes de ter o livro em mãos achei uma boa dar uma pesquisada, mesmo sabendo que não me arrependerei em jogar. Athos Beuren mantém o velho e bom estilo capa e espada, até o sistema de jogo é igualzinho, Vida, destreza e Sorte em vez dos habituais índices de Energia, Habilidade e Sorte, lista de equipamento, folha de aventuras e tudo mais, tem até uma solução encontrada para o jogador desleixado que não tem dado poder jogar, números no rodapé das páginas para que o leitor/ jogador, ao abrir o livro em páginas aleatórias, determiná-los como referência de uma rodada de dados.Desnecessário, considerando que o não uso de dados equivale a jogar no teclado ao invés do controle, todo e qualquer tipo de player sabe o que estou falando. O diferencial fica mesmo por conta da quantidade de jogos/aventuras em um único livro, enquanto cada livro de Aventuras Fantásticas tem apenas uma, em Viver ou Morrer tem cinco diferentes. As 200 páginas de cada volume da série de Beuren nos deixa preocupados quanto a qualidade das aventuras e a emoção que possa ser trabalhada em tão poucas páginas e parágrafos de referência. Outra coisa que contraria é o fato do sistema ser praticamente o mesmo do início da era inaugurada por Dungeons e Dragons, o autor bem que podia arriscar algo diferente, por mais que o uso dos índices H, E e S tenha funcionado por muito tempo e que hoje tenha um gostinho especial de nostalgia. O lado positivo é que a molecada que será iniciada neste segmento receberá o que vier como uma grande novidade. Mas será que a mesma molecada que curte Warcraft vai achar o sistema tão interessante quanto aquela galerinha que descobria os livrinhos de bolso interativo no início dos anos 90?






























Saiba mais sobre o autor

Visite o site www.athosbeuren.com.br e fique por dentro de todos seus projetos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

É para f#der o c۞ do palhaço

De lembranças do finalzinho do ano passado é difícil não lembrar dos especiais de fim de ano da versão brasileira do seriado do Chaves. Se o seriado original era tosco no bom sentido, nossa versão serviu para desonrar nossos queridos humoristas mexicanos, mas já que é uma simples homenagem, acho que podemos aceitar de boa vontade. O problema é que parece que o Sbt tomou gosto pela coisa. Antes do especial de natal já tinha sido feito uma versão brasileira homenageando os 30 anos da emissora, e quando anunciado houve uma grande especulaçao de quais atores brasileiros, não só os do Sbt, fariam os personagens. Algumas escalações feitas por internautas ficaram até melhores do que o elenco que participou da homenagem, o que mais me incomodou não foi o Seu Madruga parrudo nem o Chaves gordinho, e sim o Ratinho como o seu Barriga (lembro que quando Edgar Vivar esteve no Brasil, o Ratinho pagou o maior pau para ele em seu programa) e Carlos Alberto de Nóbrega como professor Girafales, que por um erro de produção apareceu em sua primeira cena em tamanho natural e miraculosamente esticado em tomadas posteriores. As melhores interpretações ficaram por conta da Chiquinha (sinto falta da personagem des de a animação) e a dona Florinda. A imagem podia até ser melhor, mas optaram por manter a imagem opaca e datada para se aproximar do estilo do seriado original. 
No especial de natal trocaram Carlos Alberto de Nóbrega por Celso Portiolli e Renê Loureiro (intérprete do Chaves) por Alexandre Porpetone e teve até uma participação sem nexo do Alexandre Frota que apareceu só para dizer que o Sbt se lembrou dele. O ponto mais legal foi Lívia Andrade, intérprete brasileira da dona Florinda, aparecer toda gata, sem os bobes na cabeça e bem vestida, matando a imagem da dona Florinda verdadeira, já na sequencia final. Aliás, já faz até tempo que descobrimos que pegaríamos a dona Florinda. Depois disso ainda teve um especial de ano novo, mas à essa altura já estávamos acostumados e a novidade foi bem aceita. Roteiro bobo, piadas forçadas que não superam as dos seriado original, mas nem tudo é uma droga, o cenário foi recriado com perfeição e nisso não podemos deixar de elogiar a equipe cenotécnica do Sbt que trabalhou muito bem. Ainda bem que o Sbt não fez nada parecido com o seriado Chapolin. Mas no fim não passa de uma homenagem despretenciosa, para alegrar os fans do seriado mexicano que cresceram assistindo as trapalhadas do pessoal da vila, que na versão brasileira foi adaptada por ´´vila Augusta``, fala sério, hahahaha. Algumas interpretações nem me chamou atenção, diferente da minha noiva que ao ver o Alexandre Porpetone vestido de Chaves mandou a exclamação: ´´Que horror!`` e posteriormente: ´´Menino de rua gordinho só tendo hipotireoidismo``. Ah, se as novelas Rebelde e Carrossel podem, porque não o Chaves? A produção foi tão caprichada que recriaram até a musiquinha de abertura, hahahaha. Chaves é alegria de qualquer jeito.







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