terça-feira, 1 de setembro de 2009

2012 - O dia depois de depois de amanhã


O calendário Maia marca o ano 2012 como o último aniversário de nosso querido planeta. Aproveitrando o sensacionalimo barato, o cineasta Roland Emmerich, o mesmo de Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, lança mais um filme catástrofe, 2012, com essa mesma fórmula desgastada de sempre, que estréia aqui em novembro. Público ainda há para esse tema, por isso o homem continua investindo incansavelmente, isso aproveitando essa onda de pandemia, doenças e mais doenças, aquecimento global, o que faz o público se identificar com a atmosfera catástrofica que se forma e os atrai para o cinema, onde temerosos especulam como e quando exatamente o mundo vai dessa para uma melhor. É, esse diretor é mesmo o Nostradamus da sétima arte. Mas, como o que veremos na tela não é mais novidade e as pessoas hoje em dia tendem a se chocar cada vez menos, o ponto chave para nós é que a película apresentará a nossa amada cidade maravilhosa ser devastada, e a imagem está até no cartaz. Não é sensacional? Cenas do Rio de janeiro ser massacrado em filmes apocalípiticos não é tão novidade assim, um exemplo é O Guia do Mochileiro das Galáxias que mostra o pão de açúcar enquanto é anunciado o extermínio do mundo pelas mãos de extra terrestres, mas nunca o Rio teve um destaque tão grande como agora em um filme catástrofe estadosunidense onde faz o resto do mundo acreditar que todos nós somos vermelho, azul e branco. E não importa se vai acabar com a gente, o que importa é que nos mostre em evidência. Mesmo que a gente apareça se ferrando.

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