terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Retrospectiva primeira década de 2000 - Parte 2 -


Televisão




Os reality shows se tornam uma febre mundial. Aqui no Brasil temos Big Brother Brasil (vulgo BBB) da Globo, a extinta casa dos Artistas e o recente A Fazenda. O BBB reunia pessoas anônimas enquanto os demais reuniam artistas não muito conhecidos, ou aqueles que estavam precisando de um ´´Up`` em sua carreira. Alguns ex BBB´s às vezes se aventuravam em outros programas após o fim de sua participação no reality, mas a maioria caía no esquecimento. Sabrina Sato do Pânico n Tv se tornou a mais famosa ex BBB.







Entre 2005, 2006 e 2007 esteve no ar no SBT a novela mexicana rebelde, que se tornou febre nacional, gerando um grupo musical com os protagonistas, o RBD. O grupo já esteve no Brasil e se encerrou em dexembro de 2008.
Grandes séries americanas foram criadas, se popularizando no Brasil graças a Tv por assinatura e posteriormente às redes nacionais, como Heroes, Lost, Grey´s Anatomy, Supernatural, Ugly Betty, Bones, Battle Star Galáctica, CSI, Sex and The City, Prison Break, 24 Hours, entre outras.



Aproveitando a onda de sucesso de Os Simpsons, é criado nos EUA desenhos de estilo parecido, como American Dad e Family Guy, de Seth MacFarlane, e Os Oblongs, de Angus Oblong. Embora o segundo tenha sido criado originalmente em 99 foi na década passada que ganhou força total e caiu no gosto do público.






É lançado no SBT Chaves em desenho animado, geralmente adaptação de episódios antigos, mas sem a personagem Chiquinha.






Essa década foi ainda generosa para algumas celebridades que simplesmente tiveram sua chance de destaque. Algumas delas são o Roberto Justus, apresentando O aprendiz e a Luciana Gimenes à frente do Superpop da Rede Tv. A Rede Tv, aliás, foi a emissora da década. Assumindo o epaço vago deixado pela extinta Manchete, nasceu e cresceu merecidamente com suas atrações de baixo orçamento, porém divertidas e inovadoras. Um tal João Kléber e suas pegadinhas armadas ou não, mas sempre divertidas teve sua longa vida útil por lá. Alguém lembra que nos primeiros anos da emissora o programa tinha a banda Karnak, de André Abujamra, como o Jô Soares tinha a banda Quinteto Onze e meia? Sérgio Mallandro também teve seu espaço na emissora, Luciana Gimenez se popularizou com um programa vulgar mas divertidíssimo que dura até hoje, e o humorístico Pânico na Tv é um hit de muitos anos garantidos ainda. ´´a rede que mais cresce do Brasil`` só não exibe filmes, tentou lá nos primórdios com Quanto Mais Idiota Melhor 2, mas parece que não faz falta.

Por outro lado o SBT passou por momentos de crise (como quase sempre). A Record, por sua vez, teve um Up grade. As tvs por assinatura chegaram a um nível de popularização tão grande que em quase todos os barracos tinha uma que não fosse ´´Gatonet``.

A Disney investia em musicais adolescentes como High School Music 1, 2 e 3. Destes, Zac Efron, Vanessa Hudgens e Ashley Tisdale são celebridades que ficaram conhecidas.

A tv digital é implantada no Brasil, porém só se tornará definitiva muitos anos à frente.

Foi época também que o animê (desenho animado japonês) começava a se disseminar, virando febre e invadindo a programação a cabo e aberta.




Música



Em janeiro de 2001 teve a terceira edição do Rock In Rio, nos dias 12, 13, 14, 18, 19, 20 e 21. Dos dias que fui lembro de ter visto Foo Fighters, Sepultura, Iron Maiden, REM, Red Hott Chili Peppers, Silverchair, Fernanda Abreu, Sheik Tosado, Pavilhão 9 e Beck.


Se inicia em alta escala o ritual de baixar múscia pala Internet (diga a verdade, até sua vó agora sabe, né?) e com isso o comércio de CD vem sendo prejudicado, adotando medidas para que o mercado radiofônico sobreviva. Com essa polêmica rolando os artistas e suas gravadoras se conscientizam que seu ganha pão agora será os shows e as turnês. Os álbuns são apenas para se conhecer os artistas (prometo escrever um post mais detalhado sobre isso). Mas ainda há aquele que compra CD original nem que seja para dar de presente para a namorada (o).
Essa década foi marcada pela era do MP3, do I-pod, do fim do reinado da velha fitinha cassete, embora ainda esteja à venda em alguns camelôs por aí, e do CD gravável e regravável. Além das novidades tecnológicas houve outras que deixarão sua marca nessa década que se foi recentemente. São elas:


A morte do astro pop Michael Jackson.

Vinda da Madonna pela segunda vez ao Brasil (a última foi em 93).

Filão de padres cantores puxado pelo padre Marcelo Rossi.

Artistas como: Beyoncé, Rihanna, Chris Brown, Akon, Fergie, Amy Winehouse, Jonas Brother, Avril Lavigne, Vanessa Carlton, Kelly Clarkson, Lindsay Lohan, Hilary Duff, Miley Cyrus, Taylor Swift, Hannah Montana, Lady Gaga, Sean Kingston, entre muitos outros.
Grupos como: ColdPlay, Linkin park, Papa Roach, Limp Bizkit, Korn, Franz Ferdinand.

Movimento emo

Embora o conceito emo exista des de a década de 70 aproximadamente, foi nessa última que jovens começaram a imitar o estilo mesmo sem saber exatamente o que significava, gerando assim o boom do movimento. Entre as características mais comuns estão usar uma franja cobrindo parcialmente ou integralmente um lado dos olhos, pintar as unhas, usar gravata, acessórios listrados ou quadriculados em preto e branco, pulseirinhas, tênis All star, brincos, piercings e tatuagens, além de ser uma pessoa emotiva de sensibilidade à flor da pele. seu estilo musical é o emocore, com letras geralmente romântizadas beirando o extremo. Entre os mandamentos emo tem um que diz que o emo de verdade nunca pode considerar sê-lo, caso contrário seria apenas um ´´pôser``. Então meus amigos, caso identifiquem um deles que diz veementemente não ser, acredite, ele quer dizer que é emo. Faz parte.

Grups emo: My Chemical Romance, Simple Plan, The Used, Good Charlotte.


Grupos emo brasileiros: Fresno, CPM 22, NX Zero.



Outros artistas brasileiros da década:








Kelly Key, Luka, Rouge, Detonautas, Pitty, Bonde do Tigrão, Mc Serginho e Lacraia, Mc Créu, Tati Quebra Barraco, Melância e mulheres frutas, Calypso, Mallu Magalhães, Bróz, Felipe Dylon... vai falando.







Quadrinhos:



Se antes os gibis de super heróis em formatinho já haviam ido para o limbo, a Marvel e a Dc Comics se mudam da editora Abril Jovem para a Panini Comics, antes conhecida apenas pelos seus livros ilustrados, assim como a Turma da Mônica que sai da Globo para a Panini, e mais tarde dando cria aos gibis Turma da Mônica jovem em estilo mangá e edições especiais de outros personagens de Maurício de Souza.


Surgem mais títulos de gibis de heróis.


Disney compra a Marvel Comics.



Popularização dos mangás que chegam feito avalanche no Brasil, em todos os estilos:



Shonem: para meninos.
Shoujo: para meninas.
Kodomo: para as crianças.
Seinem: para os adultos.
Josei: para adultos do sexo feminino.





Não só Maurício de Souza aproveitou essa onda como também foi lançada uma versão para a turma da Luluzinha, produzida por brasileiros.

4 comentários:

Priscila disse...

Informações riquíssimas em detalhes, um apanhado geral condensado em poucas palavras e imagens que falam por si mesmas.
Adorei como postou as informações, parabéns pela paciência de acrescentar detalhes como nomes e datas.

Vinícius Cortez disse...

Só quero saber de uma coisa: daqui a vinte anos, qual vai ser o apelido da nossa década 2000-2010? Que tal um palpite?

Abraço!

Guilherme Bayara disse...

Ótima restrospectiva!
Essa foi realmente uma década de mudanças!

Unknown disse...

É, me deu uma vontade de esquecer tudo isso e voltar pros 90! haha Ótima resenha!

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