Domingo passado fui ao cinema, não para assistir a um filme do festival, que como assisto às cegas acabo pegando muito filme ruim, e sim um que eu queria assistir a muito tempo, Resident Evil: Afterlife, em 3D. Valeu a pena. De todos da saga este foi o que achei melhor, embora muito nerd babaca insista em dizer que foi o mais leve, sem muita violência. Um bom filme de ação, mesmo contando com zumbis, não precisa de mutilações e tripas voando, e ação este filme tem de sobra, ainda mais contando com peripécias da heroína Alice que aprendemos a amar no decorrer da saga, levando o nome Resident Evil muito além dos games. Aliás, o roteiro, as sequencias, as aventuras e as cenas de luta são bem elaboradas. Mas o melhor mesmo fica por conta, des de sempre, da atuação de Milla Jovovich na pele de Alice, e a atriz no papel de heroína de filme de ação não decepciona. Não há um insentivo melhor para ir ao cinema do que gatas armadas com pistolas, de botas e distribuindo socos e pontapés. E além de Alice ainda contamos com Claire (Ali Larter), outra guerreira que faz os marmanjos babarem, mas ainda prefiro o charme e os atributos de Alice, que por mais assustada e em apuros que esteja consegue manter a pose, a elegância, o rostinho sexy e a voz rouca que derrete o coração da gente.
Embora o filme seja puro agrado é fácil reconhecer os elementos que tornam Resident Evil o sucesso que é, já esquecendo do videogame que o originou. Horda de zumbis que vão devorando grupo de pessoas encurraladas num esconderijo uma a uma não é novidade, e toda a trama futurística envolvendo Alice nos faz lembrar a série Alien. A Alice de hoje é a tente Ripley de outrora, e no lugar de aliens nojentos, zumbis aterrorizantes. Algumas cenas de Afterlife são bem parecidas com Alien : A Ressurreição, de 1997, como a sequencia em que eles mergulham para atravessar uma passagem subterrãnea até uma câmara de armas, sendo atacados posteriormente.
O filme conta com muitos heróis valentões, mas gostamos mesmo é delas. Uma característica interessante da saga é a presença de heroínas fortes e poderosas, e a sequencia em que Alice e Claire enfrentam no banheiro da base um imenso monstro com um martelo de bater carne gigante é puro tesão e emoção. Ponto também para a nova invenção de Alice, pistolas que disparam moedas. Durante os créditos, uma surpresa maravilhosa, a policial Jill Valentine (Sienna Guillory) aparece, desta vez como uma vilã, ficando ainda incrivelmente mais sexy do que quando heroína, mesmo que aficcionados pelo game torçam o nariz. Mas a maioria como eu pode ter um gostinho de como será o quinto filme e ficamos com a certeza de que não podemos perder de jeito nenhum. Para complementar, a experiência sensorial de ter assistido Afterlife em terceira dimensão foi excelente. Quem nunca imaginou como seria interessante ver bem de pertinho aquela quantidade toda de clones da magnífica Alice enchendo de porrada os funcionários da Umbrella Corporation?
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