quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Goggle V - O Terceiro Maior Sentai Antes Da Maldição Power Rangers



O seriado Gigantes Guerreiros Goggle V ( como ficou conhecido por aqui ) não chegou a fazer estardalhaço em terras brasileiras, e isso se deu por vários motivos. A começar por ser inicialmente exibido na Bandeirantes quando na época a emissora que investia a fundo em seriados do gênero era a saudosa Rede Manchete ( que deus a tenha ) e levou um pouquinho de tempo para a molecada, seu público alvo, saber que a programação noturna da band, invejando a concorrente, passava a exibir tokus inéditos, como Goggle V, Machineman, o formidável Metalder - O Homem Máquina e o que fugia da linha dos seriados propostos, mas que carregava grande semelhança, Capitão Power e Os Soldados do Futuro. Dos citados, Goggle V era único representante do estilo Super Sentai, o terceiro a passar em nosso país, porém o seriado foi produzido anos antes do primeiro a estrear no Brasil, o Esquadrão Relâmpago Changeman, gerando um pouquinho de confusão num período em que não existia Internet, mas a garotada da época não se atentava a esses detalhes. No entanto o seriado era, se não o mais infantil, o mais escrachado que veríamos até então. Debochado, bizarro e cômico, era do tipo em que os monstros de borracha eram verdadeiros comediantes, marretas de plástico, fitas de cetim, bolas com espinho, bambolês e malabares eram usados como armas, crianças competiam popularidade com os adultos, monstros e mechas se entendiam perfeitamente sem uma única aula teórica de direção, e mais uma pá de clichês malucos que são até permitidos em produções do gênero. Além disso, por ser uma produção bem antiga ( período compreendido entre o início de 1982 e o início de 83 ) os efeitos especiais ainda capengavam, mesmo eu achando que a edição era caprichada, com exceção da trilha sonora, que não sei o que acontece, mas aquela musiquinha de fundo característica da série pulando entre uma trilha e outra é irritante pra caramba. Quem já tinha assistido aos Changeman e Flashman com certeza estranhavam tal mudança de qualidade. Mas se o seriado teve desempenho mediano em nosso país, o contrário aconteceu em seu país de origem. Goggle V foi um dos sentais de maior sucesso no Japão, ao contrário do que aconteceu com o Jaspion, por exemplo, sucesso estrondoso em nossa terra e audiência pouco satisfatória no terra do sol nascente. De qualquer maneira o seriado era divertido e cumpriu a tarefa de oferecer mudanças sutis na fórmula que já começava a ficar desgastada, começando pela ausência do sufixo Man no nome ( acredito que seja um erro de tradução, porque na verdade no plural seria Men ), nos fazendo inconscientemente lembrar do grupo de infância do Michael Jackson. O ´´Goggle``  em questão se referia aos visores de seus capacetes. Ademais, as crianças tiveram suas atenções despertadas. 




Acostumados que éramos com três componentes do sexo masculino e dois do sexo feminino em produções do gênero, Goggle V foi a primeira a nos apresentar a primeira mudança na formação de uma equipe, que contava com quatro rapazes e uma moça. O quarto integrante, Futoshi Kijima, representava a cor amarela e a pedra preciosa que lhe conferia poderes era o opala, representante da civilização muçulmana, cor que até então era para nós destinada a personagens do gênero feminino. Kijima, aliás, era meu Goggle favorito. Engraçado e comilão, o gordinho era o mais forte da equipe e tinha a audição apuradíssima, trabalhava em um zoológico antes de integrar o Goggle V e costumava explorar montanhas em busca de ouro. Seu ponto fraco foi ter sido abandonado pelo pai quando muito pequeno, supostamente o reencontrando no episódio 13 - A Fúria do Enguia Mozu. Na forma de Goggle Yellow tinha como arma uma grande bola cheia de espinho ( Megaton Ball ), de vez em quando atacava com algumas menores até mesmo tirando onda de basqueteiro, e um martelo de plástico igualzinho ao do Chapolin Colorado. De lembranças hilárias que tenho dele faz parte as cenas em que ele dava uma de tatu e escavava o solo, cavando um tunelzinho para surpreender o inimigo emergindo ao seu lado. 

Ken´ichi Akama era o líder, de cor vermelha para variar. Sua pedra protetora era o rubi, representante da civilização da Atlântida. Explorador e escalador de montanhas, foi o primeiro Goggle a encontrar o professor Hongo, cientista que investigava secretamente o Império da Ciência Malígna DesDark, que passava por apuros no castelo Wolf, na Alemanha, o salvando dos ataques inimigos. Professor Hongo explicou os planos malignos do império liderado por chefe Taboo, um ciclope misterioso fruto de várias experiências genéticas que até seus companheiros pouco sabiam sobre. A única imagem dele que se tinha era a de uma criatura que ficava mexendo os braços através de uma espécie de parede semi-transparente embaçada, no castelo voador Desthopia. Em seguida, já se valendo de Akama, reuniu mais quatro jovens valorosos que se tornariam os Goggle V, auxiliados por seus assistentes, os Computer Boys e Girls, prodígios de alto conhecimento em tecnologia e informática que batalhavam a causa da ciência do bem no Laboratório de Ciências do Futuro. Contudo, professor Hongo participa apenas dos dois primeiros e dos dois últimos episódios. Como armas e habilidades especiais Goggle Red tinha o Goggle Punch, o Red Ruby Chicote e o Red Rope. Me intrigava o fato dos japoneses não usarem nomes de seu idioma para os nomes e golpes de seus heróis.

Kanpei Kuroda, o Black, era considerado o vice líder da equipe, embora não se saiba o motivo. Nunca se viu ele tomando tal iniciativa que justificasse. Mesmo assim, eu diria que é o Goggle mais bravo em combate, basta lembrarmos dos episódios 26 - A Grande Farsa do Black, 29 - Terror na Cidade dos Sonhos e 42 - A Armadilha do Escorpião, nos quais suas cenas de ação possuem uma tenacidade típica de Bruce Lee. Sua pedra preciosa é a esmeralda, representante da nação asiática. Se fosse um Goggle verde, sua pedra teria mais sentido. Falando nisso, Goggle V foi considerado pioneiro em apresentar um herói de uniforme negro, embora eu não concorde, pois já teve o Battle Kenya do Battle Ferver, mesmo que em seu uniforme tivesse detalhes verdes, afinal, qual uniforme sentai não possui detalhes de outras cores? Seus golpes são Black Escuridão, na qual surpreendia os inimigos no escuro, uma munhequeira cheia de espinho que me lembrava as que o Supla usava e que nunca entendi o nome, e Black Shadow, que me remete à uma lembrança marcante do episódio 45 - O falso e o Verdadeiro Black, quando numa cena hiper cômica Goggle Black faz ´´brotar`` de baixo de suas pernas os ´´Black Kids``, só quem viu sabe o quanto foi cômico e bizarro. Nunca tinha entendido o porque de tanto destaque para suas cenas de luta até descobrir que o ator, Junichi Haruta, dispensava uso de dublês. Mais tarde ele interpretaria o vilão MacGaren do seriado Jaspion. 

O azul, Saburo Aoyama, a meu ver é o menos relevante. Protagonista de poucas aventuras, nunca teve uma participação que de fato o destacasse. Jogador de hóquei, às vezes dava uma de inventor maluco, como quando inventou um jatinho que se coloca nas costas para levantar voo no episódio 38 - Os Sentimentos de Amizade, convencendo Kijima a testá-lo, com o qual fazia dupla. Sua pedra era a safira, representante da nação egípcia, e como golpes possuía a Goggle Corrida, que deixava os inimigos tontos, e os bambolês Blue Rings, que o permitia exibir grande habilidade de ginasta olímpico, com direito a movimentos delicados ( nooossa! )e tudo.



E enfim a gatinha Miki Momozomo, uma grande ginasta de bela franja, dona do diamante que representa a civilização inca. Suas armas são o Pink Ribbon, Pink Bastão, Pink Mirror e a técnica de fazer os inimigos se apaixonarem só para depois esmigalhar o coração dos coitados.




Juntos, os cinco contam com poderosos armamentos e combinação de combate, como o Goggle Sabre atirado de surpresa no inimigo quando alguém está em perigo, que mais tarde viria a se chamar simplesmente de Goggle Espada. Entre vários ataques caricatos se encontra o mais importante deles, o Goggle Victory, usado para dar cabo de vez do monstro, se afastando do ritual das bazucas de outros seriados. O golpe consiste numa espécie de pirâmide humana na qual os Goggle formam a letra V, aludindo ao nome do grupo, e energizando seus sabres ( ou espadas, como preferir ) através da pedra preciosa de seus respectivos capacetes disparam um raio mandando o Mozu para vala acompanhado por um efeito sonoro típico de brinquedinho de camelô da Uruguaiana. Mas o golpe foi para o vinagre no episódio 34 - A espada de Ouro Fatal, quando Wani-Mozu ( um monstro Jacaré ) desfilava sua invulnerável couraça. Os heróis, juntamente com seus importantes aliados, acabaram por desenvolver a Goggle Lança, golpe mais eficaz e cenicamente mais bonito, levando em conta os efeitos da época, embora consumisse segundinhos a mais dos episódios. Só que eu achava que as acrobacias que o Red fazia tornava tudo cansativo, deixando saudade do Goggle Victory. 




Destophia envia então uma versão robô gigantesca do monstro, denunciada pelas pernas que são sempre iguais entre um robô e outro. O mecha, que costuma ser batizado de Kong, revive o monstro derrotado e depois da frase ´´Poder Relâmpago`` ser proferida por um membro de DesDark ou pelo próprio Mozu, a criatura é abduzida para o topo da cabeça, sua cabine de comando, e fazendo uso de um comando esquisito tipo manivelas e sem ter tido aula previa, o Mozu sai pilotando o Kong destruindo tudo pela frente, desferindo inclusive golpes que usava quando simples monstro, fazendo questão de anunciá-los em voz alta. É aí que entra em ação os veículos mais potentes dos Goggle. Em sua Goggle Nave, que nos primeiros episódios emergia de um campo profissional de beisebol, encontram-se três contêineres com três máquinas de combate cada, o Goggle Jato, pilotado pelo Goggle Red, o Goggle Tanque, pilotado pelo Blue e o Goggle Dump, pilotado pelo Yellow. A combinação dos veículos forma o Goggle Robô, sempre preparado para enfrentar os Kongs, e dizendo de passagem, para mim é o robô ligeiramente mais bonito depois do Change Robô dos sentais aqui exibidos. Goggle Black e Pink limitam-se a pilotar a nave prestando auxílio se necessário, lançando míssil quando o combate não ia bem para os heróis. Até já sabemos o porque, as cores preta e rosa não cairiam bem no robô, até inventarem, seriados à frente, veículos pilotados por duplas/ casais. Excepcionalmente o episódio 16 - Red! O Perigo por um Fio! não teve Kong pois o tempo do episódio foi estourado.

Os Vilões
Até o quarto episódio os Kongs em nada se assemelhavam aos seus respectivos Mozus. Até então quem cuidava da concepção dos Kongs era a dupla de cientistas dra Sazoria, uma mulher com armadura de escorpião, e dr Iganna, que usava armadura de iguana. Mesmo trabalhando juntos e pertencerem à uma classe inferior de DesDark, os dois viviam na mais pura rivalidade, um sempre querendo superar o outro em reconhecimento e impressionar com seus conhecimentos de tecnologia, até serem orientados a unirem suas técnicas para criar um único e poderoso robô. Kamakiri-Kong ( um louva-a-deus ) foi o primeiro Kong criado à mais pura semelhança a seu Mozu, o que se repetiria nos episódios a seguir, com exceção das pernas que eram sempre iguais. Nunca deixei de achar curioso o fato de trabalharem um Kong com extrema fidedignidade ao Mozu, sendo que os Mozus, confeccionados na própria Destophia ( alguns episódios mostrava sua fabricação, algo parecido com mistura de tintas guache que as criancinhas conseguiam fantasiar que era combinação de genes ), também deviam dar trabalho em serem descobertos, selecionados e combinados seus genes mutantes, e não era mostrada a mão de obra do Kong após o anúncio do Mozu do episódio. Detalhes a parte, dr Iganna e dra Sazoria não duraram muito tempo. No episódio 15 - O Renascimento do Diabo, cansado de presenciar um fracasso atrás do outro, chefe Taboo decide reviver um antigo aliado internado nas profundezas do oceano do pólo-sul, comandante Desmark, um ser com trajes de faraó, juntamente com suas duas assistentes Bera e Bezu, mulheres mudas cobertas da cabeça aos pés como tipicas zentai que vieram junto no caixão em forma de bonequinhas. Num ataque de estrelismo e demonstração de superioridade, Desmark acaba com Iganna e Sazoria, o que foi uma pena, pois a dra Sazoria era uma gata. Mas Comandante Desmark não revolucionou muita coisa, pois os Mozus e seus Kongs ( opa, quem a partir dali passou a fabricar os Kongs? ) continuaram levando fumo.



Drs Iganna e Sazoria
Desguiller preparado para usar a energia Hightron











Chefe Taboo, o ´´pica das galáxias`` de DesDark
Comandante Desmark e suas escudeiras Bera e Bezu.
General Desguiller e Mazurka ficavam na linha de frente quando o assunto era porrada, já que o Comandante Desmark só passou a lutar no finalzinho da série. No penúltimo episódio Desguiller teve permissão do chefe Taboo para pilotar o Kong do Kuma - Mozu ( uma espécie de urso negro ) derrotado, confesso que tive dó de ver que deixaram de reviver o monstro e lhe dar uma segunda chance só para deixar Desguiller se apropriar do mecha, que em nada combinava com ele. DesDark tinha até caprichado, como sempre, na semelhança entre o Mozu e o robô. 

DesDark contava também com os homens malhados, ´´exército fracote que só serve para apanhar`` que todo seriado toku deve ter. O mais interessante deles é que em alguns episódios eles falavam, e no comecinho do seriado sempre que eles levavam um golpe era apresentado seu interior, um efeito semelhante a um raio -X, revelando que eram constituídos de peças biônicas, detalhe abandonado no decorrer da série. Os homens malhados ainda me fizeram fazer uma descoberta no episódio 12 - A Fantasia do Inferno Arenoso: deixando de lado esse lance de predestinação, para se transformar em um Goggle basta ter um transformador. Mas é claro que precisa ter a manha para se transformar, tipo o gesto certo, a coreografia e tal. Sem esquecer que os transformadores podem ser destruídos à vontade que o Laboratório de Ciências do Futuro pode fabricar quantos forem preciso.

Mozus: Significando Monstro em nossa língua, todas as criaturas do mal que brilhavam por vez em cada episódio possuía essa definição no nome, a maioria deles mutações feitas a partir de genes de animais terrestres.


Os Mozus e Kongs da série.
Goggle Five foi para mim como um exemplar cult de seriado estilo Changeman e Flashman, que na época nem sabia que atendia pela designação Super Sentai. Foi pouco anunciado, diria até que estreou despercebido, e seu horário noturno tornava a experiência de assisti-lo mais única ainda. Precário, cômico e de efeitos mambembes, o seriado acabou sendo uma opção alternativa para aqueles que já não aguentavam mais as reprises da Manchete e acabou conquistando admiradores pelo Brasil afora. Acontece que com a escassa publicidade infelizmente nunca se via brinquedos, álbum de figurinhas, materiais escolares ou qualquer outro produto infantil que levasse a marca dos Goggle V. Distribuído pela Oro Filmes ( as séries mais famosas foram distribuídas pela Everest ) e importada da Itália ao invés do Japão, o seriado ainda transitou por outras emissoras, como a até então promissora Rede Record, quando a programação da tarde das Tvs abertas ainda oferecia programação de qualidade para as crianças. Hoje a série é lembrada com carinho como uma das quatro do estilo a ser exibida em nossa terra, se na época vivia sofrendo com as comparações. Mas nem de longe a considero uma série tosca ou fraca, como já foi injustamente considerada. A considero no mínimo umas cem vezes melhor que qualquer temporada de Power Rangers. 


Professor Hongo e os Computer Boys e Girls.

4 comentários:

Ivan Linares disse...

Creio que a mudança dos "Kongs" de robôs individualizados para cópias dos monstros foi devido a questões de prazo. Aparentemente, cada série tem apenas uma equipe responsável por confeccionar as fantasias, e a proposta de Goggle Five de criar inimigos específicos para o robô gigante requeria fabricar duas fantasias dentro do prazo pra filmar o episódio, o que aparentemente foi demais para a turma do figurino.

Antes do seriado começar eles tiveram tempo de fazer quatro fantasias de Kong, mas, quando começaram a rodar, o prazo pra fazer a fantasia do robô gigante estourou e eles foram forçados a jogar a toalha, abandonar sua proposta inovadora e se contentar em encaixar a metade de cima das roupas de Mozu na metade de baixo da de um dos Kongs.

Pelo menos essa é a minha teoria, fruto da observação de outro seriado, Bioman (a que assisti no You Tube, em inglês com sotaque filipino). No primeiro episódio deste, os vilões passam por um tipo de hangar onde estão estacionados quatro robôs gigantes, justamente os dos primeiros quatro episódios na série --que já estavam feitos antes dela começar. Outro ponto a favor é que Bioman leva adiante a ideia de inimigos criados especialmente para o robô dos heróis, mas para isso tiveram que sacrificar as fantasias dos monstros da semana de tamanho humano: estes vêm de um elenco fixo de cinco inimigos.

Esse problema da escassez de equipes de fantasias continua até hoje: no mais recente seriado Dekaranger, é retomada a proposta de um monstro da semana diferente que pilota um robô gigante para enfrentar o dos heróis. Contudo, tiveram que se adaptar às resrições e foi feito o inverso de Bioman, com os ROBÔS vindo de um conjunto fixo de fantasias, com apenas alguns adereços sendo aplicados para dar um ar de mais variação.

Desculpe o comentário enorme, e obrigado pela atenção!

Camarguinho disse...

Olá,sou muito fã dos Goggle V,pra mim o melhor já a ser exibido no Brasil sem dúvida.E a falha não é na dublagem e sim a sonorização.Não veio as fitas master para fazer.Entenda melhor neste link um explicação sensacional.Bom blog,ABRAÇO.
https://www.youtube.com/watch?v=Dic371IY66s

Camarguinho disse...

Pra acrescentar o que deixa muito frenético são as músicas.Nostalgia pura,vale rever...

Unknown disse...

Preciso rever esta série! Aliás, parabéns pela pesquisa e detalhismo do texto!

Mas agora fiquei confuso. Podia jurar que o Goggle V tinha sido exibido apenas pela Bandeirantes. Primeiro no horário da tarde (ali pelas 4:00 horas, sendo este horário o qual peguei, no começo da adolescência)e, numa segunda exibição, à noite (lembro de ter visto um ou outro episódio assim). Confesso que não lembro de a Record tê-lo exibido. Digo isso porque aqui na minha região, o sinal da Bandeirantes era bem ruim (estou falando de final de 80 e início dos anos 90). Então acompanhava a série com chuviscos, listras que passavam na tela e perda de cor. Acabei associando isso à Band. Valeu pelo esclarecimento!

Algo que marcou bastante os Sentai Goggle V, foi o tema de abertura! Que tema gostoso de se ouvir! Fica ecoando na cabeça mesmo! Indico para a galera que queira relembrar: ele está no Youtube, assim como muitas outras.

Quanto aos robôs, muitos eram estilosos e a montagem de cada um era um show à parte mas cara, ninguém bate o Daileon! Aquele robô prateado e que surge a partir de uma nave inteira era o ponto alto da série. O segundo lugar fica para o Change Robô (memória afetiva fala alto!).

Ô Gil, você mencionou o poder da Miki "a técnica de fazer os inimigos se apaixonarem só para depois esmigalhar o coração dos coitados." mas, qual a mulher que não faz isso!? E quanto mais bela maior esse poder...

E estou contigo, Gil: essa galerinha que fica exaltando Power Rangers perdeu uma época de ouro! Vi um único episódio disso aí quando ainda era novidade na Globo e nossa... nunca mais! Fujam disso!

Novamente, parabéns pelo texto e a linguagem jovial com que abordou esse memorável Sentai!

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