Todo mundo já sabe que nos últimos dias houve um acontecimento curioso, que marcará o ano de 2008, mesmo tendo ocorrido já no finalzinho dele. O ex presidente George W Bush fez uma visita surpresa ao Iraque e participou de uma coletiva em Bagdá, no escritório do premiê Nuri al-Maliki. Enquanto discursava neste domingo 14, foi agraciado por um presente, duas sapatadas do repórter Muntazer al-Zaidi, que infeliz... ops, acabou errando. Infelizmente (agora sim), o repórter agressor foi detido e permanece preso até agora, mas gente pedindo sua liberdade e favoráveis à sua atitude é o que não falta. Os iraquianos, em resposta da visita surpresa de Bush, queimaram bandeiras americanas e astearam sapatos em alusão à agressão praticada contra ele.
Eu até admiro a atitude anti-estados unidos deles, afinal, a vida é uma democracia e motivo para eles para detestar esse país não faltam, mas acho difícil também uma nação conseguir se manter sem nenhuma sombra dos Estados Unidos, já que o legado deles para o mundo é gigantesca. Os filmes que mais assistimos são de lá, grande parte das músicas também, a língua predominante é a maior do globo, e influências do mundo pop como super heróis, gibis, seriados, vem de lá se espalhando aos quatro cantos. É fato que os Estados Unidos é o centro do mundo. Não podemos fingir que ele não existe. Daí vem minha admiração e até uma certa inveja do povo iraquiano, eles abominam o que for natural de lá e valorizam seu país por si só, pela sua própria cultura e história de vida. Uma nação que consegue peitar os Estados Unidos deve ser tratada com respeito. Duvido que eles sejam paga pau de quem fala inglês, como nós aqui somos. Se bem que eu não tenha nada contra os ´´estadosunidenses`` (nem falo americano, porque americano a gente é também). Aprecio muita coisa que vem de lá, tudo isso que citei aí em cima, embora acredite que a música nacional seja melhor, mesmo que seja cópia de bandas gringas, como grupos de rock de visual baseado no pessoal de lá, mas que cantem português, e também, embora a mulher brasileira seja considerada a melhor do mundo, também aprecio as de lá, como a Cameron Diaz e a Paris Hilton. Uau! O que não suportava era o governo Bush, mas que graças a Deus acabou, sobrando como resposta a atitude do repórter iraquiano.
Será que um dia o Brasil será um país orgulhoso de si por si só, sem sombra de influência exclusiva estadosunidense?
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