quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Por onde anda Cauê?


Por onde anda aquele solzinho simpático mascote do Pan Americano, evento esportivo realizado no Rio de janeiro em 2007, que teve até votação pela tv do nome que ele seria batizado? A pergunta que não quer calar. É triste reconhecer, mas os mascotes de eventos, depois que eles acabam, MORREM. E isso é muito triste, basta lembrar de como eles eram simpáticos, meigos, graciosos, xodó da criançada... tá, e dos adultos também, como eu por exemplo. Tenho um carinho muito grande pelo Cauê e até sei porque. Lembro que em 2006, ainda me recuperando de um grave acidente que sofri naquele ano, estava prostrado na cama aguardando minha fisioterapeuta usar o banheiro quando vi na Tv uma matéria engraçada até, de uns camelôs da Uruguaina, centro do Rio, serem detidos por venderem bonecos falsificados do Cauê. Tá, ´´bonecos falsificados``, mas que pleonasmo. O que acontece é que os caras foram pegos vendendo aqueles bonecos de pelúcia que a criançada e as garotas adoram do nosso amigo solzinho. Engraçado pelo inusitado, os próprios camelôs jamais imaginavam que seriam detidos por isso, senão teriam corrido como fogem do rapa, nem eu entendi porque, acho que ninguém, mas a locutora do telejornal simplesmente dizia que Cauê é uma marca registrada do Pan, que qualquer coisa que leve sua imagem precisa ser de acordo com os realizadores do evento. E ainda dizia que os originais estariam a venda só no ano seguinte, o ano em que o Pan seria realizado, em lojas legalizadas. O mais cômico ainda era que no telejornal mostrava imagens dos bonecos sendo recolhidos, de longe se via que foram feitos pelas avós dos pobres camelôs, malfeito pacas, como que escrito ´´Eu sou pirata``. Pobres filhos bastardos do solzinho. Levando em conta a matéria que para mim soou como engraçada pelo inusitado, somando ao momento de debilidade em que eu me encontrava que também me traz recordações de luta, esperança e superação, o Cauê se tornou um ícone querido e cheguei até a vibrar ao saber que ele continuava sendo o mascote do Pan paraolímpico. Cheguei a pedir para minha namorada um boneco dele, mas infelimente nunca conseguimos. Talvez nem consiga mais, pois sequer ouvimos falar do Pan, quem dirá de seu mascote. Nem as crianças devem reconhece-lo mais. Minha identificação e apatia pelo Cauê permanecerá e ele ficará sempre em minha memória. Tomara que o solzinho carioca esteja ensolarando as nossas praias, bronzeando as gostosas, proporcionando divertimento às famílias e fazendo a alegria da criançada, tal como fazia quando era um simples mascote. Queria aproveitar para mandar um alô para o limbo dos mascotes onde provavelmente está o cãozinho Strike mascote da Copa de 94, o picapauzinho da Copa de 98, o bonequinho de corpo quadriculado verde e vermelho e cabeça de bola da Copa de 90, os monstrinhos da Copa de 2002, o leão da Copa de 2006, entre outros tantos que se é do meu tempo, eu lembro. O mundo pode tê-los esquecido, mas eu não.

3 comentários:

Unknown disse...

Realmente eu também pergunto.

"Por onde anda Cauê?"

Será que foi abduzido, sequestrado, ou montou uma boca de fumo pra ele?



BLOGdoRUBINHO
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ılıFabricioıllı disse...

foi um AUÈ pequeno ao mascote. COmo todo outro de olimpiada, pan e copa eles se vão.

Parar pra ver nenhum marcou e ficou na memória...tô enganado?!

abraço.
conheça meu blog tbm.

chrisdark disse...

por onde anadam os mascotes hoje em dia? acho que eles vão para um azilo com todos os outros mascotes, mas eu na real achava o solzinho meio tosco, mas ainda assim não merecia ser aposentado.
agora o novo mascote de 2016 vai ser qual? zé balinha, a bala perdida? ou o dengoso o mosquito da dengue? dificil dizer.
abraços.
que o caue te ilumine.

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