quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Maurício de Souza enlouqueceu?


Já faz alguns meses que pintou nas bancas uma novidade dos quadrinhos da turma da Mônica, o gibi Turma da Mônica crescida, desenhado em estilo mangá (quadrinhos japoneses) e tal como, em preto em branco. Eu hein. Os principais personagens de Maurício já tem dezesseis anos e vivem problemas e situações tipicas da idade, além de, claro, estar envolvido nas histórinhas elementos dignos de um tradicional mangá, como fantasia, robôs, lutas, entre outras coisas. Descaracterizando totalmente os personagens, Maurício de Souza não satisfeito ainda inventa um beijo da Mõnica para o Cebolinha, decidido a desconstruir de vez a imagem infantil e descompromissada que as pessoas que lêem os gibis originais tem de seus personagens. Me suou como uma apelação. E para que essa idéia maluca? Cadê o orgulho do estilo e traços originais do gibi que conquista gerações, fazendo o que fez com seus personagens e mexendo na fórmula das historinhas que sempre deu certo? Maurício de Souza não precisava deformar a imagem de seus personagens desse jeito. Ah, não precisava mesmo. Isso aí nada mais é do que uma idéia mal elaborada, fora de hora, que nada acrescenta para as pessoas que cresceram lendo a Mônica correndo atrás do Cebolinha para dar coelhada. Provavelmente não vai emplacar. Ainda assim, espero que o respeito aos personagens ainda fique, vida longa aos gibis nacionais. Que vergonha, hein seu Maurício, copiando o que vê pelo mundo afora sem nenhuma opinião, desmerecendo a própria criação.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Iraquiano atira sapatos em Bush.


Todo mundo já sabe que nos últimos dias houve um acontecimento curioso, que marcará o ano de 2008, mesmo tendo ocorrido já no finalzinho dele. O ex presidente George W Bush fez uma visita surpresa ao Iraque e participou de uma coletiva em Bagdá, no escritório do premiê Nuri al-Maliki. Enquanto discursava neste domingo 14, foi agraciado por um presente, duas sapatadas do repórter Muntazer al-Zaidi, que infeliz... ops, acabou errando. Infelizmente (agora sim), o repórter agressor foi detido e permanece preso até agora, mas gente pedindo sua liberdade e favoráveis à sua atitude é o que não falta. Os iraquianos, em resposta da visita surpresa de Bush, queimaram bandeiras americanas e astearam sapatos em alusão à agressão praticada contra ele.

Eu até admiro a atitude anti-estados unidos deles, afinal, a vida é uma democracia e motivo para eles para detestar esse país não faltam, mas acho difícil também uma nação conseguir se manter sem nenhuma sombra dos Estados Unidos, já que o legado deles para o mundo é gigantesca. Os filmes que mais assistimos são de lá, grande parte das músicas também, a língua predominante é a maior do globo, e influências do mundo pop como super heróis, gibis, seriados, vem de lá se espalhando aos quatro cantos. É fato que os Estados Unidos é o centro do mundo. Não podemos fingir que ele não existe. Daí vem minha admiração e até uma certa inveja do povo iraquiano, eles abominam o que for natural de lá e valorizam seu país por si só, pela sua própria cultura e história de vida. Uma nação que consegue peitar os Estados Unidos deve ser tratada com respeito. Duvido que eles sejam paga pau de quem fala inglês, como nós aqui somos. Se bem que eu não tenha nada contra os ´´estadosunidenses`` (nem falo americano, porque americano a gente é também). Aprecio muita coisa que vem de lá, tudo isso que citei aí em cima, embora acredite que a música nacional seja melhor, mesmo que seja cópia de bandas gringas, como grupos de rock de visual baseado no pessoal de lá, mas que cantem português, e também, embora a mulher brasileira seja considerada a melhor do mundo, também aprecio as de lá, como a Cameron Diaz e a Paris Hilton. Uau! O que não suportava era o governo Bush, mas que graças a Deus acabou, sobrando como resposta a atitude do repórter iraquiano.

Será que um dia o Brasil será um país orgulhoso de si por si só, sem sombra de influência exclusiva estadosunidense?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Putanesca games

Mais um videozinho dessa série idiota.


Revanche do jogo de submarino.

Cena maravilhosa



Hoje não sei por que acordei pensando na cena final do filme A Secretária, estimulo que me deu forças para sair da cama, Lee Holloway, personagem de Maggie Gyllenhaal, encarando o espectador após passar por aprovações que definiriam o resto de sua vida, uma vida feliz dali por diante, sem medo, sem pudor, séria e convicta de que agora sim encontrou sua identidade. Bom, para mim foi essa a impressão que o olhar dela passou. Antes ela era uma moça desacreditada, deslocada no mundo, sem saber a que veio na vida, e nesses únicos instantes de filme ela mostra uma postura séria e segura. Só o olhar, ela olhando para a câmera, dispensando elementos cenográficos é simplesmente uma das cenas mais belas que já vi no cinema, eu conseguia sentir tudinho que se passava na cabeça da personagem, que nos dizia: ´´Essa sou eu`` sem nem um pingo de medo no olhar. A até então pobre moça perdida no mundo, com um pai alcoólatra e uma mãe que a super protege, ainda mais em decorrência dos problemas psiquiátricos que teve que a levou a se tratar em um hospital, tentando se ajustar ao mundo, arrumando um emprego como a secretária de um tímido e também deslocado advogado, se envolve com ele e iniciam uma relação que deixa ambos satisfeitos, se descobrindo como uma moça submissa que vivencia momentos intensos de práticas e relações sadomasoquistas com o agora patrão e marido. Nessa questão Lee é uma moça corajosa, forte, romântica e sensível, que tem um final feliz, final esse que me emociona até hoje sempre que eu assisto ao filme, a ponto de me arrancar uma lágrima. E não é exagero. É um filme encantador, do estilo de romantismo que eu mais gosto, de mocinha indefesa em busca de seu príncipe encantado, mas adaptado para o mundo BDSM (Bondage, dominação, sadismo e masoquismo), claro, o que torna o filme ainda mais encantador. Não é a toa que é um grande exemplo de vida, e sempre me lembro e me baseio nele cada vez que fico deprimido. É mais do que recomendado. Eu tava tão certo do que o olhar da personagem de Maggie queria passar, que o próprio diretor, nos comentários do DVD, afirmou ser isso mesmo.Simplesmente lindo.
Mudando de assunto, antes de acordar e me lembrar dessa belíssima cena, eu tive um sonho curioso. O sonho foi o seguinte: Eu tenho o meu filme dos sonhos que sempre fantasiei tirar do papel, e acredito que eu não participaria da produção de nenhum outro longa antes desse. Nisso, um grupo de amigos me chamou para participar da equipe técnica. Mesmo não querendo acabei participando, mais pela camaradagem mesmo. As filmagens eram na praia. Até que uma catástrofe aconteceu, uma onda grandiosa veio e molhou os equipamentos. A equipe tava desesperada, tentando reparar o estrago, mas no fundo sabendo que não teria jeito, já que os equipamentos tinham sido realmente danificados. Então eu tomei uma decisão que eu não imaginava ser capaz mesmo em sonho, me despedi e fui embora. Por quê? Porque não tinha mais como continuar, ora bolas. Ou seja, eu tinha ido apenas para ajudar mesmo, não vesti a camisa do filme para me desesperar com eles e clamar por uma solução. Será que eu estava mesmo errado? Queria muito a opinião de alguém. Quando se envolve em um projeto tem que estar mergulhado com devoção, de corpo e alma, mesmo sem ser seu tão sonhado projeto? Quem teria a resposta? Esse assunto dava até um filme, mas quando acordei não conseguia pensar em mais nada senão a tão magnífica cena da mocinha acima.
(Ps.Foto ilustrativa. Essa foto não é a da cena que me refiro)

domingo, 9 de novembro de 2008

Putanesca Games

Mini games da atualidade made in China (ou Paraguai mesmo, sei lá) baseado em grandes games famosos, mas que servem apenas para enganar as criancinhas. Vamos ver com o que as coitadas andam brincando.



Parte 1 - Street Fighter





Parte 2 - Futebol





Parte 3 - Epa! Esse é repetido.




Parte 4 - Counter Strike




Parte 5 - Submarino

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O orgulho de ser nerd



Há alguns anos atrás eu havia criado um blog, Delírios Prolongados, que me acompanhou por muito tempo em diversas fases da minha vida, umas queridas, outras nem tanto. Mas o tempo foi passando, o interesse acabando, a preguiça chegando e eu ia postando cada vez menos, até o blog enfim morrer de velho, como muitos outros de amigos que conheço. Mas aí volta e meio me pego perguntando: ``porque eu parei de escrever, já que escrever é um hábito tão bom e que merece ser exercitado todos os dias?``, afinal, só se tem a ganhar. É certo que sempre escrevo, estou escrevendo um livro (Enzo),escrevo curtas e penso em voltar e terminar o roteiro de um longa, O Messias (Ou algo como Joshua), mas nada tipo exteriorizar meus pensamentos, as coisas que eu gosto, dando explicação lógica para tudo, da forma mais poética possível, para quem quisesse ler, tal como eu fazia em Delírios Prolongados, o que eu gostava muito por sinal. A escrita tem de ser uma atividade diária, prazerosa, pois assim aprendemos a nos expressar, a conquistar mais coisas, abrimos caminhos, exploramos melhor nossas possibilidades, estendemos nossos horizontes.... uma boa interpretação é o melhor que podemos desejar para o que acreditamos, não é mesmo? Mas como tudo precisa ser motivado em algo, esse blog não poderia ser diferente. Explorarei algo que me acompanha por toda vida e que me faz muito feliz (sim, porque não?), o universo e o orgulho de ser nerd. Tá, mas o que fazer então, rescussitar o Delirios não me caberia mais, pois este já está pra lá de verde e como eu mesmo disse, morreu de velho. Então, a solução era criar algo novo, atual, diversificado, mais sofisticado, mas sem abandonar o que nunca me fugiu às regras e que me acompanhou desde sempre, algo como.... as postagens a seguir.

Obrigado por visitar seu fiel escudeiro Gil Lima. rs. Sinta-se a vontade.
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