Feliz natal para você leitor. Nos vemos no ano que vem.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Dragon Ball Z : A Batalha dos Deuses
Texto publicado na revista Mais Mulher de Votuporanga - SP
Somos Tão Jovens
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Homem de Ferro III - Robert Downey Jr se despede do herói metálico
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G. I Joe - Retaliação: Uma Sequência com cara de reboot
Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge
A Era do Gelo IV
http://www.orgulho-nerd.blogspot.com.br/2012/09/a-era-do-gelo-iv-critica.html
Motoqueiro Fantasma
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Um por todos, todos por um!
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Rio - Um grande acerto da animação atual
As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada
Akira Toriyama cumpriu sua promessa
A
até então mais recente incursão da saga do mangaká Akira Toriyama aos cinemas,
Dragonball Evolutions ( 2009, James Wong ) deixou muitos fans de cabelo em pé ao mexerem livremente na mitologia da série,
incomodando inclusive seu criador, que não obstante decidiu que aquela não
seria de forma alguma a versão cinematográfica final. Disposto a limpar a
imagem de sua saga, Toriyama convenceu-se a lançar A Batalha dos Deuses, que
não se trata de uma adaptação live-action
e sim um novo longa Dragon Ball ressuscitando os personagens. A série
possui mais de dez longas de animação, mas após 24 anos do término do anime, a
nova aventura foi muito bem recebida por aqueles que sentiam falta de Goku e
sua turma. Roteirizado e dirigido por Yusuke Watanabe juntamente com Masahiro
Hosada, foi com alívio que recebemos a notícia que o próprio Toriyama produziria
e acompanharia o projeto do início ao fim, mas não tinha o que dar errado, a
Toei Animation produziu um mimo caprichado para fans eruditos e para a garotada otaku
de hoje em dia que, afinal, seria difícil conseguir entrar na onda dos animes
atuais sem passar por Dragon Ball. Foi representante da categoria longa de
animação merecidamente no Festival de Cinema do Rio e São Paulo 2013.
Surge um Novo e
Poderoso vilão
Cada
temporada de Dragon Ball é marcada pelo surgimento de um inimigo bem mais
poderoso que o anterior, e claro que em A Batalha dos Deuses não poderia ser
diferente. A pergunta que fica é; existiria um inimigo mais poderoso que Majin
Boo? A resposta é sim, e esse inimigo é nada menos que o deus da destruição
Bills, uma espécie de gato humanoide rosado, que desperta de um sono de muitos
anos no qual sonhava estar em um ferrenho combate com um deus Super Sayajin.
Após saber que Freeza, o guerreiro mais poderoso que conhecera fora derrotado,
decide desafiar seu vencedor para pôr em prova seu poder, acreditando ser esse
o deus Super Sayajin de seu sonho, Son Goku. Acompanhado por outro personagem
interessante do longa, seu fiel escudeiro Wiss, que mais tarde é revelado ser
bem mais que isso ( e não é o que você possa estar pensando )se infiltra na
festa de aniversário da Bulma, palco principal das atrações espevitadas da
história, ficando cara a cara com Vegeta, que faz de tudo para distrair seus
caprichos de revelar ser quem realmente é e destruir o mundo caso não tenha seu
desejo atendido, gerando muita confusão, momentos cômicos e descobertas
gastronômicas de abrir o apetite. O humor, aliás, é um dos principais
ingredientes, sempre presente na série nas formas mais bizarras possíveis, só
que dessa vez consegue superar até mesmo a premissa das cenas de combate, o
que, quem sabe, pode ter sido uma boa opção; a dramaticidade das lutas e a
violência dos golpes hoje não chocariam mais ninguém e tudo não passaria de uma
tendência apelativa e infantilóide. Mesmo com poucos novos personagens, com
exceção de alguns, marcam presença personagens importantes de toda série,
lembraram até do primeiro inimigo oficial de Goku, o Imperador Pilaf e seus
comparsas, Mai e Shu, numa versão rejuvenescida, mas ainda às voltas em planos
mirabolantes para reunir as Esferas do Dragão. Para deleite dos fans antigos, os sayajins se unem mais
uma vez para a derrota de um grande inimigo em comum, mas uma peça fundamental
para a solução do problema precisa ser encontrada, sendo depois descoberta de
maneira sentimental.
A
Batalha dos Deuses é o longa de animação que Dragon Ball merece, mesmo o tempo
de projeção não sendo muito longo. Os fans
se mantêm apegados a tudo que é material relacionado a mais famosa obra de
Toriyama e aqui o autor faz questão de respeitá-los tal como faz questão de
lamber a cria, em homenagens aos personagens que passaram pela saga, situações
clássicas e fidelidade quanto às suas caracterizações. Além disso, as cenas de
combate não deixam a desejar apesar de não serem mais aquele enojado
derramamento de sangue. E uma novidade nos é apresentada, as cenas em
computação gráfica alternando em determinados momentos com animação
tradicional, o que não faz muita diferença, mas não deixa de ser uma
preocupação com o que oferecer de diferente. Para os fans antigos é uma excelente película que veio para matar saudade,
deixando um gostinho de quero mais. Provavelmente irá fazer aqueles que não
acompanharam as aventuras pela busca das 7 Esferas por Goku e Cia correr atrás
dos episódios. Ao que tudo indica, infelizmente talvez seja essa a concepção
ideal de Toriyama de uma versão cinematográfica final para sua obra. Ao menos
ele saiu satisfeito. E nós também.
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A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
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Se beber, não case! - Parte II
Velozes e Furiosos - Operação Rio
Rio - Um grande acerto da animação atual
A Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles
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sábado, 30 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Goggle V - O Terceiro Maior Sentai Antes Da Maldição Power Rangers
O seriado Gigantes Guerreiros Goggle V ( como ficou conhecido por aqui ) não chegou a fazer estardalhaço em terras brasileiras, e isso se deu por vários motivos. A começar por ser inicialmente exibido na Bandeirantes quando na época a emissora que investia a fundo em seriados do gênero era a saudosa Rede Manchete ( que deus a tenha ) e levou um pouquinho de tempo para a molecada, seu público alvo, saber que a programação noturna da band, invejando a concorrente, passava a exibir tokus inéditos, como Goggle V, Machineman, o formidável Metalder - O Homem Máquina e o que fugia da linha dos seriados propostos, mas que carregava grande semelhança, Capitão Power e Os Soldados do Futuro. Dos citados, Goggle V era único representante do estilo Super Sentai, o terceiro a passar em nosso país, porém o seriado foi produzido anos antes do primeiro a estrear no Brasil, o Esquadrão Relâmpago Changeman, gerando um pouquinho de confusão num período em que não existia Internet, mas a garotada da época não se atentava a esses detalhes. No entanto o seriado era, se não o mais infantil, o mais escrachado que veríamos até então. Debochado, bizarro e cômico, era do tipo em que os monstros de borracha eram verdadeiros comediantes, marretas de plástico, fitas de cetim, bolas com espinho, bambolês e malabares eram usados como armas, crianças competiam popularidade com os adultos, monstros e mechas se entendiam perfeitamente sem uma única aula teórica de direção, e mais uma pá de clichês malucos que são até permitidos em produções do gênero. Além disso, por ser uma produção bem antiga ( período compreendido entre o início de 1982 e o início de 83 ) os efeitos especiais ainda capengavam, mesmo eu achando que a edição era caprichada, com exceção da trilha sonora, que não sei o que acontece, mas aquela musiquinha de fundo característica da série pulando entre uma trilha e outra é irritante pra caramba. Quem já tinha assistido aos Changeman e Flashman com certeza estranhavam tal mudança de qualidade. Mas se o seriado teve desempenho mediano em nosso país, o contrário aconteceu em seu país de origem. Goggle V foi um dos sentais de maior sucesso no Japão, ao contrário do que aconteceu com o Jaspion, por exemplo, sucesso estrondoso em nossa terra e audiência pouco satisfatória no terra do sol nascente. De qualquer maneira o seriado era divertido e cumpriu a tarefa de oferecer mudanças sutis na fórmula que já começava a ficar desgastada, começando pela ausência do sufixo Man no nome ( acredito que seja um erro de tradução, porque na verdade no plural seria Men ), nos fazendo inconscientemente lembrar do grupo de infância do Michael Jackson. O ´´Goggle`` em questão se referia aos visores de seus capacetes. Ademais, as crianças tiveram suas atenções despertadas.
Acostumados que éramos com três componentes do sexo masculino e dois do sexo feminino em produções do gênero, Goggle V foi a primeira a nos apresentar a primeira mudança na formação de uma equipe, que contava com quatro rapazes e uma moça. O quarto integrante, Futoshi Kijima, representava a cor amarela e a pedra preciosa que lhe conferia poderes era o opala, representante da civilização muçulmana, cor que até então era para nós destinada a personagens do gênero feminino. Kijima, aliás, era meu Goggle favorito. Engraçado e comilão, o gordinho era o mais forte da equipe e tinha a audição apuradíssima, trabalhava em um zoológico antes de integrar o Goggle V e costumava explorar montanhas em busca de ouro. Seu ponto fraco foi ter sido abandonado pelo pai quando muito pequeno, supostamente o reencontrando no episódio 13 - A Fúria do Enguia Mozu. Na forma de Goggle Yellow tinha como arma uma grande bola cheia de espinho ( Megaton Ball ), de vez em quando atacava com algumas menores até mesmo tirando onda de basqueteiro, e um martelo de plástico igualzinho ao do Chapolin Colorado. De lembranças hilárias que tenho dele faz parte as cenas em que ele dava uma de tatu e escavava o solo, cavando um tunelzinho para surpreender o inimigo emergindo ao seu lado.
Ken´ichi Akama era o líder, de cor vermelha para variar. Sua pedra protetora era o rubi, representante da civilização da Atlântida. Explorador e escalador de montanhas, foi o primeiro Goggle a encontrar o professor Hongo, cientista que investigava secretamente o Império da Ciência Malígna DesDark, que passava por apuros no castelo Wolf, na Alemanha, o salvando dos ataques inimigos. Professor Hongo explicou os planos malignos do império liderado por chefe Taboo, um ciclope misterioso fruto de várias experiências genéticas que até seus companheiros pouco sabiam sobre. A única imagem dele que se tinha era a de uma criatura que ficava mexendo os braços através de uma espécie de parede semi-transparente embaçada, no castelo voador Desthopia. Em seguida, já se valendo de Akama, reuniu mais quatro jovens valorosos que se tornariam os Goggle V, auxiliados por seus assistentes, os Computer Boys e Girls, prodígios de alto conhecimento em tecnologia e informática que batalhavam a causa da ciência do bem no Laboratório de Ciências do Futuro. Contudo, professor Hongo participa apenas dos dois primeiros e dos dois últimos episódios. Como armas e habilidades especiais Goggle Red tinha o Goggle Punch, o Red Ruby Chicote e o Red Rope. Me intrigava o fato dos japoneses não usarem nomes de seu idioma para os nomes e golpes de seus heróis.
Kanpei Kuroda, o Black, era considerado o vice líder da equipe, embora não se saiba o motivo. Nunca se viu ele tomando tal iniciativa que justificasse. Mesmo assim, eu diria que é o Goggle mais bravo em combate, basta lembrarmos dos episódios 26 - A Grande Farsa do Black, 29 - Terror na Cidade dos Sonhos e 42 - A Armadilha do Escorpião, nos quais suas cenas de ação possuem uma tenacidade típica de Bruce Lee. Sua pedra preciosa é a esmeralda, representante da nação asiática. Se fosse um Goggle verde, sua pedra teria mais sentido. Falando nisso, Goggle V foi considerado pioneiro em apresentar um herói de uniforme negro, embora eu não concorde, pois já teve o Battle Kenya do Battle Ferver, mesmo que em seu uniforme tivesse detalhes verdes, afinal, qual uniforme sentai não possui detalhes de outras cores? Seus golpes são Black Escuridão, na qual surpreendia os inimigos no escuro, uma munhequeira cheia de espinho que me lembrava as que o Supla usava e que nunca entendi o nome, e Black Shadow, que me remete à uma lembrança marcante do episódio 45 - O falso e o Verdadeiro Black, quando numa cena hiper cômica Goggle Black faz ´´brotar`` de baixo de suas pernas os ´´Black Kids``, só quem viu sabe o quanto foi cômico e bizarro. Nunca tinha entendido o porque de tanto destaque para suas cenas de luta até descobrir que o ator, Junichi Haruta, dispensava uso de dublês. Mais tarde ele interpretaria o vilão MacGaren do seriado Jaspion.
O azul, Saburo Aoyama, a meu ver é o menos relevante. Protagonista de poucas aventuras, nunca teve uma participação que de fato o destacasse. Jogador de hóquei, às vezes dava uma de inventor maluco, como quando inventou um jatinho que se coloca nas costas para levantar voo no episódio 38 - Os Sentimentos de Amizade, convencendo Kijima a testá-lo, com o qual fazia dupla. Sua pedra era a safira, representante da nação egípcia, e como golpes possuía a Goggle Corrida, que deixava os inimigos tontos, e os bambolês Blue Rings, que o permitia exibir grande habilidade de ginasta olímpico, com direito a movimentos delicados ( nooossa! )e tudo.
E enfim a gatinha Miki Momozomo, uma grande ginasta de bela franja, dona do diamante que representa a civilização inca. Suas armas são o Pink Ribbon, Pink Bastão, Pink Mirror e a técnica de fazer os inimigos se apaixonarem só para depois esmigalhar o coração dos coitados.
Juntos, os cinco contam com poderosos armamentos e combinação de combate, como o Goggle Sabre atirado de surpresa no inimigo quando alguém está em perigo, que mais tarde viria a se chamar simplesmente de Goggle Espada. Entre vários ataques caricatos se encontra o mais importante deles, o Goggle Victory, usado para dar cabo de vez do monstro, se afastando do ritual das bazucas de outros seriados. O golpe consiste numa espécie de pirâmide humana na qual os Goggle formam a letra V, aludindo ao nome do grupo, e energizando seus sabres ( ou espadas, como preferir ) através da pedra preciosa de seus respectivos capacetes disparam um raio mandando o Mozu para vala acompanhado por um efeito sonoro típico de brinquedinho de camelô da Uruguaiana. Mas o golpe foi para o vinagre no episódio 34 - A espada de Ouro Fatal, quando Wani-Mozu ( um monstro Jacaré ) desfilava sua invulnerável couraça. Os heróis, juntamente com seus importantes aliados, acabaram por desenvolver a Goggle Lança, golpe mais eficaz e cenicamente mais bonito, levando em conta os efeitos da época, embora consumisse segundinhos a mais dos episódios. Só que eu achava que as acrobacias que o Red fazia tornava tudo cansativo, deixando saudade do Goggle Victory.
Destophia envia então uma versão robô gigantesca do monstro, denunciada pelas pernas que são sempre iguais entre um robô e outro. O mecha, que costuma ser batizado de Kong, revive o monstro derrotado e depois da frase ´´Poder Relâmpago`` ser proferida por um membro de DesDark ou pelo próprio Mozu, a criatura é abduzida para o topo da cabeça, sua cabine de comando, e fazendo uso de um comando esquisito tipo manivelas e sem ter tido aula previa, o Mozu sai pilotando o Kong destruindo tudo pela frente, desferindo inclusive golpes que usava quando simples monstro, fazendo questão de anunciá-los em voz alta. É aí que entra em ação os veículos mais potentes dos Goggle. Em sua Goggle Nave, que nos primeiros episódios emergia de um campo profissional de beisebol, encontram-se três contêineres com três máquinas de combate cada, o Goggle Jato, pilotado pelo Goggle Red, o Goggle Tanque, pilotado pelo Blue e o Goggle Dump, pilotado pelo Yellow. A combinação dos veículos forma o Goggle Robô, sempre preparado para enfrentar os Kongs, e dizendo de passagem, para mim é o robô ligeiramente mais bonito depois do Change Robô dos sentais aqui exibidos. Goggle Black e Pink limitam-se a pilotar a nave prestando auxílio se necessário, lançando míssil quando o combate não ia bem para os heróis. Até já sabemos o porque, as cores preta e rosa não cairiam bem no robô, até inventarem, seriados à frente, veículos pilotados por duplas/ casais. Excepcionalmente o episódio 16 - Red! O Perigo por um Fio! não teve Kong pois o tempo do episódio foi estourado.
Os Vilões
Destophia envia então uma versão robô gigantesca do monstro, denunciada pelas pernas que são sempre iguais entre um robô e outro. O mecha, que costuma ser batizado de Kong, revive o monstro derrotado e depois da frase ´´Poder Relâmpago`` ser proferida por um membro de DesDark ou pelo próprio Mozu, a criatura é abduzida para o topo da cabeça, sua cabine de comando, e fazendo uso de um comando esquisito tipo manivelas e sem ter tido aula previa, o Mozu sai pilotando o Kong destruindo tudo pela frente, desferindo inclusive golpes que usava quando simples monstro, fazendo questão de anunciá-los em voz alta. É aí que entra em ação os veículos mais potentes dos Goggle. Em sua Goggle Nave, que nos primeiros episódios emergia de um campo profissional de beisebol, encontram-se três contêineres com três máquinas de combate cada, o Goggle Jato, pilotado pelo Goggle Red, o Goggle Tanque, pilotado pelo Blue e o Goggle Dump, pilotado pelo Yellow. A combinação dos veículos forma o Goggle Robô, sempre preparado para enfrentar os Kongs, e dizendo de passagem, para mim é o robô ligeiramente mais bonito depois do Change Robô dos sentais aqui exibidos. Goggle Black e Pink limitam-se a pilotar a nave prestando auxílio se necessário, lançando míssil quando o combate não ia bem para os heróis. Até já sabemos o porque, as cores preta e rosa não cairiam bem no robô, até inventarem, seriados à frente, veículos pilotados por duplas/ casais. Excepcionalmente o episódio 16 - Red! O Perigo por um Fio! não teve Kong pois o tempo do episódio foi estourado.
Os Vilões
Até o quarto episódio os Kongs em nada se assemelhavam aos seus respectivos Mozus. Até então quem cuidava da concepção dos Kongs era a dupla de cientistas dra Sazoria, uma mulher com armadura de escorpião, e dr Iganna, que usava armadura de iguana. Mesmo trabalhando juntos e pertencerem à uma classe inferior de DesDark, os dois viviam na mais pura rivalidade, um sempre querendo superar o outro em reconhecimento e impressionar com seus conhecimentos de tecnologia, até serem orientados a unirem suas técnicas para criar um único e poderoso robô. Kamakiri-Kong ( um louva-a-deus ) foi o primeiro Kong criado à mais pura semelhança a seu Mozu, o que se repetiria nos episódios a seguir, com exceção das pernas que eram sempre iguais. Nunca deixei de achar curioso o fato de trabalharem um Kong com extrema fidedignidade ao Mozu, sendo que os Mozus, confeccionados na própria Destophia ( alguns episódios mostrava sua fabricação, algo parecido com mistura de tintas guache que as criancinhas conseguiam fantasiar que era combinação de genes ), também deviam dar trabalho em serem descobertos, selecionados e combinados seus genes mutantes, e não era mostrada a mão de obra do Kong após o anúncio do Mozu do episódio. Detalhes a parte, dr Iganna e dra Sazoria não duraram muito tempo. No episódio 15 - O Renascimento do Diabo, cansado de presenciar um fracasso atrás do outro, chefe Taboo decide reviver um antigo aliado internado nas profundezas do oceano do pólo-sul, comandante Desmark, um ser com trajes de faraó, juntamente com suas duas assistentes Bera e Bezu, mulheres mudas cobertas da cabeça aos pés como tipicas zentai que vieram junto no caixão em forma de bonequinhas. Num ataque de estrelismo e demonstração de superioridade, Desmark acaba com Iganna e Sazoria, o que foi uma pena, pois a dra Sazoria era uma gata. Mas Comandante Desmark não revolucionou muita coisa, pois os Mozus e seus Kongs ( opa, quem a partir dali passou a fabricar os Kongs? ) continuaram levando fumo.
General Desguiller e Mazurka ficavam na linha de frente quando o assunto era porrada, já que o Comandante Desmark só passou a lutar no finalzinho da série. No penúltimo episódio Desguiller teve permissão do chefe Taboo para pilotar o Kong do Kuma - Mozu ( uma espécie de urso negro ) derrotado, confesso que tive dó de ver que deixaram de reviver o monstro e lhe dar uma segunda chance só para deixar Desguiller se apropriar do mecha, que em nada combinava com ele. DesDark tinha até caprichado, como sempre, na semelhança entre o Mozu e o robô.
DesDark contava também com os homens malhados, ´´exército fracote que só serve para apanhar`` que todo seriado toku deve ter. O mais interessante deles é que em alguns episódios eles falavam, e no comecinho do seriado sempre que eles levavam um golpe era apresentado seu interior, um efeito semelhante a um raio -X, revelando que eram constituídos de peças biônicas, detalhe abandonado no decorrer da série. Os homens malhados ainda me fizeram fazer uma descoberta no episódio 12 - A Fantasia do Inferno Arenoso: deixando de lado esse lance de predestinação, para se transformar em um Goggle basta ter um transformador. Mas é claro que precisa ter a manha para se transformar, tipo o gesto certo, a coreografia e tal. Sem esquecer que os transformadores podem ser destruídos à vontade que o Laboratório de Ciências do Futuro pode fabricar quantos forem preciso.
Drs Iganna e Sazoria |
Desguiller preparado para usar a energia Hightron |
Chefe Taboo, o ´´pica das galáxias`` de DesDark |
Comandante Desmark e suas escudeiras Bera e Bezu. |
DesDark contava também com os homens malhados, ´´exército fracote que só serve para apanhar`` que todo seriado toku deve ter. O mais interessante deles é que em alguns episódios eles falavam, e no comecinho do seriado sempre que eles levavam um golpe era apresentado seu interior, um efeito semelhante a um raio -X, revelando que eram constituídos de peças biônicas, detalhe abandonado no decorrer da série. Os homens malhados ainda me fizeram fazer uma descoberta no episódio 12 - A Fantasia do Inferno Arenoso: deixando de lado esse lance de predestinação, para se transformar em um Goggle basta ter um transformador. Mas é claro que precisa ter a manha para se transformar, tipo o gesto certo, a coreografia e tal. Sem esquecer que os transformadores podem ser destruídos à vontade que o Laboratório de Ciências do Futuro pode fabricar quantos forem preciso.
Mozus: Significando Monstro em nossa língua, todas as criaturas do mal que brilhavam por vez em cada episódio possuía essa definição no nome, a maioria deles mutações feitas a partir de genes de animais terrestres.
Os Mozus e Kongs da série. |
Professor Hongo e os Computer Boys e Girls. |
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Feitiço Vodu para Justin Bieber
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domingo, 10 de novembro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Percy Jackson e o Mar de Monstros - Crítica
Texto disponibilizado na Revista Mais Mulher de Votuporanga - SP
Desde o lançamento
de Percy Jackson e o Ladrão de Raios (2010, Chris Columbus) no cinema, a série
dos jovens guerreiros do Olimpo foi logo apontada por público e crítica como a
sucessora de Harry Potter, porém, ao contrário da adaptação dos livros de J. K.
Rowling, Percy e seus amigos não tiveram o resultado almejado, e grande parcela
das bilheterias se deu fora de seu território nacional. Mesmo assim, seus
livros continuam fazendo sucesso entre o público jovem e mereciam uma nova
chance de transpor seus personagens para as telas, sem deixar de lado a
primeira vez. Mesmo para aqueles que não leram um livro sequer de Percy Jackson
e os Olimpianos, não é difícil saber que se trata de uma adaptação livre da mitologia
grega pela imaginação do escritor Rick Riordan. Nesta segunda aventura Percy,
embora mais calejado, tem sua autoestima diminuída em relação à sua importância
entre seus amigos e o acampamento Meio - Sangue, se sente rejeitado por seu pai
Poseidon (ou Netuno, se preferir), começa uma rivalidade com sua colega
Clarisse (Leven Rambin, Jogos Vorazes), filha de Ares, o deus da guerra, que
não cansa de provocá-lo e para piorar descobre que tem um meio irmão também
filho de Poseidon, que aparentemente recebe mais atenção do pai, e o que é
pior, é um ciclope, raça de inimigos que tentaram invadir o acampamento anos
atrás ocasionando a morte de Thalia, filha de Zeus, que a transformou em uma
árvore criando assim uma barreira de proteção para o acampamento. Sua nova
jornada começa quando Dionysus (Stanley Tucci, Jogos Vorazes, Jack, o Caçador
de Gigantes), diretor do acampamento, organiza uma busca pelo Velocino de Ouro,
um manto místico, para reviver Thalia quando a barreira criada por Zeus ao
redor do acampamento começa a se enfraquecer. Para pôr à prova toda sua
habilidade de Meio-Deus, Percy se reúne mais uma vez com seus amigos Grover
(Brandon T. Jackson) e Annabeth (Alexandra Daddario), mas agora com a ajuda de
Tyson, seu meio irmão ciclope atrapalhado vítima de preconceito, sobretudo por
Annabeth, que tem a chance de provar que nem todo ciclope é malvado. Como o
titulo sugere, a aventura ganha substância em territórios marítimos, em
batalhas contra criaturas gigantes e seres abissais, mais necessariamente no
Triângulo das Bermudas, território arrepiante por natureza se formos lembrar de
toda historinha envolvendo o lugar, apesar disso, em se tratando de água, Percy
e seu meio irmão não poderiam ficar mais à vontade.
O Olimpo Nunca Esteve Tão Jovem
Se no filme anterior as estrelas eram apenas
Percy, Annabeth e Grover, neste temos um autêntico desfile de rostinhos jovens
e bonitos, incluindo até mesmo o vilão da vez, Luke Castellan (Jake Abel),
filho de Hermes, interpretado por Nathan Fillion, que faz uma caracterização
divertida como um deus que também pode ter um filho problemático. As situações
do filme o fazem confundi-lo o tempo todo com os do Harry Potter, tal qual uma
receita de bolo para filmes jovens de fantasia atuais, com direito a criaturas
místicas que fazem toda diferença, seja carismáticos zumbis marinheiros,
fofinhas como o ser marítimo Hippocampus ou monstros horrendos como Cronos e
ciclopes gigantes. Como não podia ser diferente, o diretor Thor Freudenthal (O
Diário de Um Banana) soube conduzir a desfechos como superação de diferenças
pessoais, sentido da amizade e importância de trabalhos em equipe. O filme em
si é bom até para quem já não tem a idade do público alvo, claro que desde que
saiba o que esperar. Só no Brasil ficou na liderança de filmes mais vistos
arrecadando milhões nas primeiras três semanas, mas lembrando que isso nunca
significou qualidade. Nos EUA, teve bilheteria mediana. Será que os jovens
olimpianos merecem uma outra chance no cinema? De qualquer forma, a certeza que
fica é que está longe da franquia ser um novo Harry Potter.
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Círculo de Fogo - Crítica
Texto saído na Revista Mais Mulher de setembro/ 2013
Os Monstros de Guillermo del Toro
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Os Monstros de Guillermo del Toro
Guillermo del Toro sem
dúvida é uma escolha acertada para a direção de Círculo de Fogo, embora alguns
torcessem o nariz por não conseguirem o imaginar dirigindo uma aventura sci-fi nos moldes de Transformers, que
tirando o visual tem muito pouco em comum. Acontece que o cineasta mexicano é
fan confesso de monstros, devemos lembrar de clássicos como Hellboy, O
Labirinto do Fauno e Mutação, sem esquecer também que a arte em seus filmes é
um primor. Cotado para dirigir O Hobbit, que coescreveu, e a adaptação do livro
Nas Montanhas da Loucura, projeto abandonado devido ao lançamento de Prometheus
nos cinemas, que também se baseava na obra, só agora Del Toro assume a cadeira
de direção depois de Hellboy II – O Exército Dourado (2008). Enquanto isso
acumulava funções de roteirista, produtor e consultor em outras produções.
Enfim, Círculo de Fogo é o filme pelo qual Del Toro sempre sonhou. Sua infância
nos anos 60 foi marcada pela ascensão de produções japonesas que conquistavam o
mundo afora, de monstros como Godzila a heróis prateados que se tornavam
gigantes, como a família Ultra. O gênero Tokusatsu como é conhecido tais séries
(do japonês Tokushu Kouka Satsuei, que significa ´´filme de efeitos
especiais``) perdura até hoje e foi um dos principais fatores influencia de sua
carreira artística. Círculo de Fogo (no original Pacific Rim, uma região do
norte do Oceano Pacífico conhecida por frequentes terremotos a alta atividade
vulcânica) conta a história de criaturas gigantes de outra dimensão que
atravessam uma fenda do oceano para nosso planeta, os chamados Kaijus, como são
conhecidos monstros gigantes no Japão, ameaçando a humanidade e devastando tudo
que veem pela frente. De onde vieram e quais são seus objetivos é um mistério,
mas pouco importa, já que a premissa do filme é divertir todas as faixas de
público em pouco mais de duas horas de ação e efeitos especiais, além de
homenagear os clássicos filmes e seriados japoneses que fizeram parte da
infância de muita gente. Porém, o roteiro sem profundidade pode incomodar o
espectador mais radical. Charlie Hummam interpreta Raleigh Becket, um dos
pilotos de Jaegers, robôs colossais usados como arma de combate contra os
Kaijus, desenvolvidos pelo governo mundial. Seu sistema de controle depende da
interação direta dos movimentos de seus pilotos, uma só pessoa não pode
suportar toda carga neural causada pela conexão com o Jaeger, por isso duas
pessoas, cada uma representando o equivalente a um lado do cérebro, o controla
simultaneamente, e quanto maior a capacidade de sincronização dos movimentos da
dupla, melhor sua eficiência em combate. Com a morte de seu irmão em uma
batalha, o insubordinado Becket passa anos afastado, Jaegers são destruídos, e
enfim ele é convocado novamente pelo Comandante Stacker (Idris Elba,
Prometheus) a pilotar um dos poucos Jaegers que restaram. Em seu novo refúgio
conhece novos companheiros de combate, entre eles personagens que estão ali
apenas para dar tempero à história, oferecendo rivalidade infantil e
apresentando crises existenciais e familiares, um dos mais interessantes é o Dr
Newton Geiszler, interpretado por Charlie Day, que faz uma dupla de cientista
com Gottlieb (Burn Gorman), responsável pelo alívio cômico. Numa divergência
com seu colega, Geiszler tem uma ideia absurda que faz com que Stacker, sabendo
que não teria nada a perder, o mande para o mercado negro em busca de pedaços
de cérebro de Kaijus para conclusão de suas experiências. Conhece assim o
traficante de carcaças com o sugestivo nome de Hannibal Chaw (Ron Perlman, o
Hellboy). Perlman faz uma brilhante participação e seu personagem rende
momentos divertidos. Mako Mori (Rinko Kikuchi, Babel) é uma treinadora que
acaba se tornando a copiloto de Becket, a terceira personagem importante do
longa. Em meio a inegável rivalidade com pilotos e Jaegers de outras
nacionalidades, era indispensável a participação de alguém de olhinhos puxados
na equipe dos heróis, a mesma pessoa que, num momento em que as coisas não
estavam bem, apresentou uma solução familiar a quem já assistiu muitos combates
como aqueles; os Jaegers tem espada. Como Becket, Mako tem um passado
atormentado, e pior ainda, de quando era uma menina indefesa. Juntos, Becket e Mako
devem superar seus traumas e medos para seus cérebros ficarem livres para
sincronizarem seus ataques com precisão no combate aos terríveis Kaijus,
contando no momento certo com o sentimento de amizade e heroísmo de Stacker, a
tanto adormecido.
A Produção
Como dito desde o princípio,
a intenção de Guillermo del Toro não era fazer uma refilmagem de um clássico,
nem fazer paródia, e nem mesmo uma homenagem, e sim uma releitura de uma
mitologia que o acompanhou por anos e anos. De fato, tirando a premissa original,
Círculo de Fogo é um blockbuster americano
como qualquer outro, particularmente senti falta de outros elementos que
lembrassem a cultura nipônica e de uma trilha sonora envolvente, daquelas que
grudam no ouvido e trazem a lembrança do filme para sempre. No geral, é um
filme muito bem produzido, seus efeitos especiais são perfeitos, os Jaegers e
os Kaijus se movimentam de acordo com sua estatura dando impressão de
realidade, e para adequá-lo a todas as classificações, não há pessoas sendo
esmagadas ou destroçadas (com duas exceções, sendo que uma delas nem é tão
nítida). Os efeitos em 3D, exigência do estúdio, contrariou o que Del Toro
tinha em vista para seu lançamento, e não é para menos. Numa estratégia caça
níquel quiseram fazer pensar que o uso do efeito tridimensional deixaria tudo
mais encantador, esquecendo que o filme por si só já tem um espetáculo visual a
oferecer. Estamos falando de um filme de Del Toro, onde com a direção de arte,
cenografia e maquiagem se faz milagres.
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