sábado, 17 de dezembro de 2011
O Papai Noel mais caprichado que já vi até agora
Papai Noel dançarino.
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Estilista de Papai Noel
Sabe como é essa época natalina, o que vemos de Papai Noel espalhados por casas, vitrines de lojas, pendurados nos prédios, no shopping e em qualquer lugar por aí não é brincadeira. Só que alguns, aliás a maioria, é de uma excentricidade absoluta. Parece que ninguém se interessa em caprichar muito na concepção dos bonecos de Papai Noel, mas quem se importa né? Afinal, Papai Noel é Papai Noel e sua intenção é alegrar o natal de todo mundo. Sem contar os bonecos de neve, trenós, renas e duendes, mas isso vamos deixar pra lá, sem a menor chance de dar uma pitada de brasileirismo nessa mitologia glacial. Fiz uma seleção de algumas miniaturas pitorescas que encontrei por aí nesses últimos dias e vamos fazer uns comentários ácidos.
Que eu saiba, só o Rudolf, a rena do Papai Noel, tem nariz vermelho. Essa cara de pinguço aí, essa bengala doce na boca, faz parecer que esse Papai Noel andou chapando. E o fato dele estar encostado só piora a situação. É um Papai Noel inflável, original, mas mete medo nas criancinhas que talvez preferissem não receber uma visita dele no meio da noite.
´´Papai Noéis`` fofinhos, mas não muito tradicionais. Sua roupa é sempre vermelha, não azul, preta... E pelo que saibamos, Papai Noel é um só. Esses estampam a vitrine da Confeitaria Colombo.
Putz, esse Papai Noel aí é gigante. E o pior, só as suas pernas são compridas, parece até o Senhor Fantástico, com o dom de esticar partes do corpo. Bizarro. E a barba de cachinhos também é a maior comédia.
Papai Noel fofinho, simplezinho, tipo aqueles que ganhamos no Jardim da Infância. Não quero falar mal dele.
O que esse aí faz pendurado? Tá entrando num helicóptero em movimento? Está em fuga? Está sendo resgatado? Parece tudo, menos que está entrando na casa de alguém para distribuir presentes. E o pior é que esse Papai Noel é grandão. Se não fosse época de natal, as pessoas e assustariam.
A barba desse é grandona e redonda, parece o dr Light do Mega Man. Fica grudado no vidro. Até que é bonitinho, não tem nada de bizarro.
Também tem a barba com cachinhos, o que acho muito engraçado. Inclusive a desse é caprichada, cobre o corpo todo. Talvez preguiça do fabricante de fazer o corpo e a roupa. O gorro também não tem nada a ver. Ele até parece aquele maluco que tem barba de tentáculos do Piratas do Caribe.
Esse Papai Noel achei caprichado, com muitos detalhes, óculos, e a tendência atual de barba de cachinhos. Os fabricantes estão de parabéns.
Papai Noel de pelúcia, gordinho, que quem mais vai gostar são as crianças. Só para marcar presença nessa época natalina e enfeitar vitrine. Também tem o nariz vermelho. Peca pela simplicidade.
Ah, esse é o melhor de todos. Se eu tivesse que dar uma nota azul, dava para esse Papai Noel grandão aí. Do tamanho real de uma pessoa, ele canta e dança, acredita? Até filmei, em breve vou pôr um vídeo dele para vocês verem que é verdade. Gasta uma energia boa, afinal, ele passa o expediente todo da loja cantando e dançando, mas como é época de natal, acho que podemos perdoar.
Papai Noel fofinho do escritório de mámli, tem a barba revolta e o que chamamos de ´´QL`` (sabe aquelas minas que chamamos de quadril largo?) Fica penduradinho no vidro.
Outro de pelúcia. Na mão tem uma etiqueta que avisa que se apertar ele canta, dança, ou algo assim. Parece que a roupa é feita de lã de ovelha, aliás, a barba também. Cadê os ecologistas xiitas que não vêem isso aí?
Esse aí é bem fofinho, lembra até o Tintin dos desenhos animados. O grosso da roupa vermelho e os detalhes verdes não combinam bem com o Papai Noel verdadeiro ´´inventado pela Coca Cola``, mas é fiel mesmo assim. O rosto pode ser simples, mas os detalhes nem tanto.
O que dizer desse aí? Parece alguém famoso na sacada de um hotel querendo se mostrar para o público... ou um carente depressivo ameaçando se jogar. Até que é bem feito, mas esse exibicionismo não combina com o Papai Noel. E vamos combinar que ele fica aí pela parte do dia também, e nosso querido papai Noel é uma figura noturna.
Esse eu achei a cara do Dumbledore. Gostei do sininho na mão dele, adereço que falta na maioria dos papais noéis. Só tem um probleminha, ele está sem luva, os fabricante não podiam esquecer esse detalhe.
Já vi Papai Noel de barba de cachinho, mas esse é demais. Barba de fazer inveja ao Urtigão de tão longa, botas de sete léguas, inexpresivo, mãos sem luvas e sem dedos... Não dava pra trocar esse Papai Noel por um boneco de neve não?
Esse é um Papai Noel? Com essa roupa e esse chapéu pontudo? Ah, entendi. Ele ficou até tarde na oficina de brinquedo trabalhando que mandou um funcionário anão ferreiro para representá-lo na vitrine da loja.
E para você, qual é o tipo de Papai Noel preferido? Se você é que nem eu deve sacar que independente do Papai Noel, o ideal é celebrar a festa da maneira mais proveitosa possível, sem necessidade de presentes caros, apenas o bom e velho espírito familiar de união. Uma cerveja, pão na mesa, muitos amigos e estamos na moral. Feliz natal para todos que estão lendo isso aqui.
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Saga Crepúsculo – Amanhecer – Parte 1
Matéria minha publicada na revista Mais Mulher de Votuporanga - SP
As Relíquias da Morte - Parte 2: O fim de uma era
http://orgulho-nerd.blogspot.com/2011/08/materia-minha-publicada-na-revista-mais.html
Se beber, não case! - Parte II
O Princípio do Fim.
A primeira parte que encerra a saga da escritora Stephenie Meyer adaptada ao cinema entra em cartaz com tudo que os fans esperavam, o casamento de Bella (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) que dá início ao filme de uma maneira bem humorada e romântica, com todos os amigos e familiares reunidos e se entendendo, apesar das diferenças bizarras entre as duas famílias que não passam despercebidas aos olhos de Charlie Swan (Billy Burke), onde até mesmo Jacob (Taylor Lautner) foi convidado mesmo não se misturando com os demais, e a lua de mel em nossa Cidade Maravilhosa passando pala Lapa, Mirante da Glória e uma luxuosíssima casa na praia onde se dá a primeira vez de Bella e Edward (!) que enfim encontra a mulher ideal após um século de existência. Como nem tudo são flores, crises de identidade começam a aparecer na vida do casal, o que não poderia faltar principalmente em se tratando de espécimes diferentes, mais ainda, Bella acaba engravidando. Diferença entre a genética de ambos acaba resultando numa complicação que manda a lua de mel por água abaixo. E é exatamente nesse ponto que o filme começa a adensar a atmosfera, tornando o clima sombrio. A outrora jovem Bella recém-casada e bonita torna-se desagradável aos olhos e a partir daí o roteiro gira em torno de sua gravidez de risco e sua enfermidade por esperar uma criança incompatível com seu genes. É interessante vê-la esgotada, desnutrida e sem conseguir se alimentar, isso faz com que Jacob se una à família Cullen contrariando seu próprio clan a favor de um bem em comum; o interesse por Bella. Amor igualmente incondicional como o que os dois sentem por ela, Bella, como todas as mulheres que experimentam o sentimento materno, quer que tudo ocorra bem em sua gestação e fantaseia com seu futuro filho com Edward, fazendo planejamento e até escolhendo nomes, se recusando a tirá-lo não importando o mal que o ser em seu ventre possa lhe causar. Vampiros nunca haviam sido concebidos dessa maneira antes. Esse mesmo tipo de amor materno por uma criança fruto de uma relação sobrenatural está presente no grande clássico de Roman Polansky, O Bebê de Rosemary, cujo final deixado em aberto faz o espectador tentar imaginar o que seria a relação ideal de mãe e filho nesse sentido, visto que no final de Amanhecer Bella revela-se ter se tornado tão sobrenatural quanto à criança que carregava no ventre e à sua recém família, implicando numa responsabilidade não planejada, mas que ainda assim será cobrada; a mãe do mais novo herdeiro dos Cullen. Com esse final a primeira parte de Amanhecer se encerra com chave de ouro, deixando para a segunda parte duas novas grandes expectativas, o nascimento do primeiro filho do casal e a finalmente transformação de Bella Swan em vampiro.
É claro que os fans mais participativos já sabem como se encerra a saga, e nesse sentido Amanhecer utiliza o mesmo recurso do capítulo final de Harry Potter nos cinemas, adaptado em duas partes, mas no caso de Crepúsculo deve ser melhor aproveitado, dando espaço para as subtramas serem melhor exploradas e divididas. Se a premissa da segunda parte é tratar da metamorfose de Bella em uma legítima pertencente do clan dos Cullen, na primeira foi ´´sua iniciação`` e o recebimento de um hospedeiro bem ao estilo A Experiência (Roger Donaldson), e mais longe ainda, Alien – a Ressurreição (Jean-Pierre Jeunet), que a deixa invalidada depois de alguns bons minutos de filme e começa a sentir um desejo por sangue, e assim torna-se a se alimentar, mesmo que sendo o seu próprio. É de embrulhar o estômago. É o filme mais aflitivo e obscuro até agora. Ganha pontinhos extras com a lembrança de um clássico do terror que faz alusão a este, A Noiva de Frankestein (James Whale), que um até então jovem Edward assiste no cinema. Será que a sequencia vai encerrar a saga com chave de ouro ou vai ser uma lástima como o que fizeram com Harry Potter? É esperar para ver.
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Eduardo Banks lança seu best seller Ouroboros
Se você está sem ideia de qual presente dar no natal, uma boa opção é o livro do nosso amigo Eduardo Banks, Ouroboros, que ele acaba de lançar já fazendo a promessa de ser um sucesso nacional. Em breve você pode encontrá-lo numa tarde de autógrafos numa livraria como a Travessa ou a Saraiva.
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Homem Aranha em versões para rir ou chorar
Tá certo, também detestei esse Peter Parker. Tobey Maguire era bem melhor. Claro que a Marvel não ia deixar de aproveitar mais o espetacular Homem Aranha nos cinemas, e o elenco anterior provavelmente não estaria disposto a encarar um quarto filme. Talvez Maguire já não tivesse mais idade e preparo físico para encarnar novamente o escalador de paredes, mas bem que poderiam escolher melhor o ator principal. Pelo menos vai ter um vilão novo, o Lagarto. A origem do Aranha, apesar de ser a de sempre, sofre algumas modificações, obviamente, como podemos ver nesse trailer.
Enfim, tomara que não seja uma adaptação ruim. Gostei de todas as versões em animação e quadrinhos, mas ainda não tive oportunidade de conferir o seriado live action dos anos 70, que dizem que é uma bomba. Mas tem versão pior, acredite. É o caso do Homem Aranha japonês. Sim, existe mesmo uma versão japonesa do aracnídeo, e o que é pior, baseado nos heróis de lá, como um Ultraman ou um Jaspion. E para você rir um pouquinho, ou se revoltar, assista ao primeiro episódio abaixo. Do Homem Aranha mesmo só tem o nome de herói, e o cara tem até um robô gigante. É de escandalizar. Não sei como Stan Lee e a Marvel aceitaram uma coisa dessas.
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Os Muppets do cinema
É uma pena ainda não ter conseguido assistir o filme novo dos Muppets. Só tem passado em matinê. O jeito é esperar para ver em DVD mesmo, e dizendo de passagem, estou louco para assistir. Dizem que é bem infantil, mas provavelmente melhor que esses filmes da Pixar que tem feito sucesso sem a gente saber por que, filmes em 3D que não transmitem o menor carisma se comparados aos nossos bonecos manipulados manualmente que há anos e anos vem nos encantando. Melhor que isso, só os Muppet Babys, desenho deles mesmo.
Falando nisso ainda me lembro de um filme antigo, Os Muppets na Ilha do Tesouro, no qual uma cena em que o Gonzo é torturado me deixou traumatizado. Escrevi uma matéria sobre isso no meu blog antigo http://deliriosprolongados.blogspot.com/2006_02_05_archive.html em que eu comentava o quão esta cena foi impactante para mim e o teor violento em um filme destinado à crianças com bichinhos fofinhos sofrendo atrocidades. Caso não tenha visto o filme ou queira se relembrar da cena, assista o vídeo abaixo e reflita sobre essa questão. Mas talvez eu seja mesmo uma manteiga derretida, vai saber.
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